Plenário da corte acatou sugestão das Forças Armadas, que apontou a possibilidade de falhas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira (13), por unanimidade, a realização do teste de integridade da urna eletrônica com biometria. De acordo com a corte, os eleitores de algumas sessões serão convidados a testar a biometria após a votação de outubro deste ano.
De acordo com o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, o teste biométrico será realizado conjuntamente com o teste de integridade que já era realizado, quando determinadas urnas são destacadas para avaliar a segurança, inviolabilidade e transparência do voto. O teste de integridade envolve 640 urnas.
Moraes afirmou que parte destes eleitores serão convidados para colher a biometria em um espaço conjunto, para testar a segurança. O magistrado afirma que é possível que este teste seja considerado desnecessário nas próximas eleições.
"Talvez, depois, com a ampla análise deste teste piloto, com a divulgação dos resultados, talvez se chegue a conclusão de que não será necessário. O eleitor será convidado na saída do voto. Se ele não quiser participar, não é obrigado", disse ele.
O magistrado destacou que este tipo de teste foi uma sugestão das Forças Armadas. Uma estudo teria apontado uma porcentagem pequena, mas existente, de falhas na biometria, o que poderia gerar alguns problemas em torno da votação.
R7 e Correio do Povo
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