Comentaristas do programa Os Pingos Nos Is repercutiram a tentativa de assassinato sofrida pela vice-presidente; brasileiro armado apontou a arma para o rosto da política, mas o disparou falhou
A Polícia Federal Argentina prendeu um brasileiro que mora a mais de 20 anos no país e já é naturalizado após apontar uma arma de fogo para Cristina Kirchner, atual vice-presidente, na noite da última quinta-feira. Enquanto a política autografava livros aos apoiadores, diante da sua casa, na Recoleta, um dos bairros mais luxuosos de Buenos Aires. Identificado pelas autoridades como Fernando André Sabag Montiel, de 35 anos, possui antecedentes criminais no país. Segundo relatos, ao tentar matar Cristina, a arma teria falhado. Logo que o ocorrido começou a ser divulgado, políticos de oposição e jornais atribuíram culpa ao presidente Jair Bolsonaro (PL). David Nemer, professor de estudos de mídia da Universidade da Virgínia, dos Estados Unidos, pregou cautela sobre as investigações, mas pregou que grupos de Telegram e WhatsApp, de aliados de Bolsonaro, aumentaram suas críticas a Kirchner nos últimos meses, sugerindo que isso teria motivado o ataque. O autor do crime será investigado por tentativa de homicídio qualificado.
Durante o programa Os Pingos dos Is, da Jovem Pan, a comentarista José Maria Trindade considerou que o atentado não pode ser tratado como política e reforçou o pedido para que as autoridades se atentem à segurança dos presidenciáveis, embora o episódio não transforme a vice-presidente em heroína. “Essa violência política acaba desbancando para esse procedimento que parece um louco, que acredita nessas coisas”, completou. O analista também ressaltou que chamar personalidades políticas de fascistas pode influenciar negativamente os militantes. “Acaba nisso, em tragédia. Um grande susto, mas um alerta muito grande que tem fama de ter uma segurança muito forte”, finalizou.
Confira o programa desta sexta-feira, 2:
Jovem Pan
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