Com os novos beneficiários, o Auxílio Brasil passará a ser pago a 21 milhões de famílias. Em agosto, passaram a receber o benefício 2,2 milhões de famílias
O governo quer incluir no Auxílio Brasil em setembro, a menos de um mês das eleições, 803,8 mil famílias no programa social. Segundo o Ministério da Cidadania, o plano é zerar que se acumula no programa mensalmente até dezembro.
Em agosto, passaram a receber o benefício turbinado de R$ 600 mais 2,2 milhões de famílias, totalizando 20,3 milhões. Com os novos beneficiários, o Auxílio Brasil passará a ser pago a 21 milhões de beneficiários. Ainda há espaço para que o programa atenda 21,6 milhões de famílias. A inclusão de mais 803,8 mil famílias foi antecipada pelo jornal Folha de S. Paulo.
O piso do benefício é de R$ 400, mas com a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Eleitoral, que ampliou os programas sociais, o auxílio passou a ser de R$ 600 até dezembro.
O universo de 803,8 mil novos beneficiários do programa inclui pessoas que entraram na fila entre o julho e agosto, segundo o Ministério. Todo mês, a fila aumenta. Essa fila é composta por pessoas que se cadastram no programa, que atendem aos critérios do benefício mas não recebem o dinheiro.
O governo tem um orçamento de R$ 26 bilhões para pagar o Auxílio Brasil até o fim do ano. Esse valor foi definido em uma medida provisória (MP) encaminhada ao Congresso Nacional. Na exposição de motivos da própria MP, o governo já previa a inclusão de um total de 3,499 milhões de famílias no Auxílio Brasil, entre agosto e dezembro.
Fonte: economia.ig - 01/09/2022 e SOS Consumidor
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