Candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro falou sobre economia e bandeiras da direita
Braga Netto e Onyx Lorenzoni entraram juntos no CTG em Gravataí.Candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL), o general Walter Braga Netto (PL) participa de dois eventos ao lado de Onyx Lorenzoni (PL) no RS, faltando três dias para as eleições. O primeiro evento foi realizado em um Centro de Tradições Gaúchas (CTG), em Gravataí, à tarde, e o segundo será à na noite desta quinta-feira, em Gramado. Na atividad da região Metropolitana, Braga Netto entrou no local acompanhado do candidato ao governo do Estado.
“A imprensa desvirtua e cria uma narrativa. Diziam que a economia ia ficar pior. A inflação era dez ponto alguma coisa, sem pandemia. Era a inflação da corrupção. Saiu agora no (Relatório) Focus que a inflação acumulada de janeiro até agora é 4,4% e a projeção até o final do ano é de cerca de 6%. Todas as estatais deram lucro. Por quê? Porque não roubamos”, afirmou Braga Netto, já no palco.
O general e candidato a vice ainda defendeu um enxugamento do Estado, criticou a ideologia de gênero e comparou a situação brasileira com países como Venezuela, Argentina, Colômbia, Chile e Nicarágua. Apelando para o lado emocional, Braga Netto chamou duas crianças ao palco e pediu que os pais “pensem em que país querem para eles”.
Após ser presenteado com uma faca para churrasco com seu nome gravado, o general lembrou de amizades com gaúchos na vida militar, citando o General Miotto, falecido em 2021, ex-comandante do Comando Militar do Sul (CMS). “Não sou gaúcho, mas sou de cavalaria, tchê. Então meus melhores amigos são daqui”, disse.
Em sua fala, Onyx referiu-se a Braga Netto como “uma das mais brilhantes mentes do Brasil” e afirmou que o militar, que ocupou a Casa Civil e o Ministério da Defesa, “foi e é um dos pilares de sustentação do primeiro governo de Jair Bolsonaro”. Ele ainda reforçou críticas a Eduardo Leite (PSDB) quanto à condução da pandemia no RS.
Busca pelos indecisos
O postulante ao Piratini frisou entre os apoiadores a necessidade de reforçar as candidaturas entre os indecisos. “Hoje, aqui no RS, 16% não escolheram seu presidente. E é o mesmo número para governador. Há mais de um milhão de gaúchos que não tomaram sua decisão”, afirmou. Onyx pediu aos presentes o “voto B.O.M.”, utilizando as iniciais dos nomes de Bolsonaro e Braga Netto, do seu e de Mourão.
Onyx disse ainda que Hamilton Mourão (Republicanos), que não estava presente neste evento, se eleito senador, “vai botar o Supremo (Tribunal Federal) no lugar dele, dentro das quatro linhas”.
O encontro contou com a presença de candidatos às vagas proporcionais da coligação de Onyx Lorenzoni, que conta, além do PL, com Republicanos, Patriota e Pros, todos com direito a momentos de fala no palco, frisando suas propostas e seus números de urna para a plateia de apoiadores.
À noite, Braga Netto participa com Onyx ainda de evento promovido por apoiadores em Gramado. Hamilton Mourão também participará da agenda na Serra. "Esse evento foi organizado por bolsonarista. Tenho certeza que é uma grande arrancada para a festa no domingo", afirmou Onyx.
Correio do Povo
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