sábado, 27 de agosto de 2022

Vieira da Cunha coloca educação como sua prioridade

 Em entrevista ao Balanço Geral da Record TV, o candidato falou sobre diversos problemas que o Estado vem enfrentando

Vieira da Cunha concedeu entrevista ao jornalista Samuel Vettori. 

Seguindo a sequência de entrevistas com os candidatos ao Palácio do Piratini, no Balanço Geral da Record TV, o candidato desta sexta-feira (26) foi Vieira da Cunha (PDT). Ele falou sobre diversos assuntos e colocou como prioridade a educação e a segurança pública. 

Na educação, bandeira tradicional do partido, ele foi enfático com frases equiparando a evasão escolar com o crime: “uma escola a mais é um presídio a menos”. Falou que o Rio Grande do Sul possui o dobro da média da evasão escolar nacional e que estes jovens “estão sendo recrutados pelas facções”. O candidato promete investir 35% do orçamento do Estado em educação, para concursos públicos, infraestrutura nas escolas e enfatiza mais uma vez a priorização da educação no seu possível governo. 

Vieira iniciou dizendo estar insatisfeito com o que está acontecendo na segurança do Estado e citou casos recentes de mortes na vila Cruzeiro, na capital gaúcha. Disse acreditar que o governo atua com morosidade sobre as questões de segurança pública. Atacou seus adversários, sem citar nomes, dizendo que existem candidatos que criam um “faz de conta” sobre a segurança pública do RS. 

Para ele, os principais problemas são as guerras das facções e o tráfico. Além da forma de agir dos policiais, que de acordo com o candidato é inadequada. Segundo ele, a polícia “não precisa e não pode agir com violência” contra os cidadãos. 

O candidato prometeu colocar câmeras em todos os coletes dos policiais, investir na formação e aumentar o efetivo das polícias militar e civil. Além disso, citou a violência contra mulheres e o aumento dos feminicídios no Estado, ressaltando que fiscalizará as medidas protetivas e aumentará as patrulhas Maria da Penha, contemplando outras delegacias especializadas em segurança da mulher. 

Sobre a agricultura, reafirmou a importância do agronegócio e pecuária para o Estado e explicou que a estiagem gera grandes perdas, pois afeta a economia diretamente.  No seu possível governo, prometeu apoiar os agricultores, principalmente os pequenos, dando linhas de financiamento mais acessíveis a eles e buscará fortalecer a Emater. Enfatizou a importância da agricultura, citando a grandiosidade da Expointer.

Na economia prometeu abrir um processo contra a União para questionar a dívida do Rio Grande do Sul, disse que só não fará o processo se o seu candidato à presidência, Ciro Gomes, for eleito, porque de acordo com ele, o candidato fará a revisão desta dívida. 

Ao ser perguntado sobre as alianças do PDT, partido que faz parte desde o início da sua vida pública, em 1981, o candidato reafirmou a coligação com o Avante e prometeu um governo de unidade. Ressaltou que convidará todas as “forças” da direita e da esquerda para “darmos as mãos e tirar o RS deste estado vergonhoso". Finalizou dizendo que é um brizolista e possui mais de 40 anos de vida pública, por isso se sente preparado para assumir o governo do RS.

*com supervisão de Mauren Xavier



Correio do Povo

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