Estão em campo 144.634 profissionais, 78,8% do total de vagas disponíveis
O Censo já contou quase 60 milhões de pessoas no País, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para completar o trabalho de campo até outubro, porém, o órgão ainda enfrenta dificuldades para contratar recenseadores. Estão em campo 144.634 profissionais, 78,8% do total de vagas disponíveis.
O Estado com maior déficit de recenseadores é Mato Grosso, com apenas 51,2% das vagas preenchidas, enquanto Alagoas está com 99,6%. O gerente técnico do Censo, Luciano Duarte, avaliou que a dificuldade de preencher as vagas ocorre nos Estados onde o desemprego é menor. "A gente acredita que seja consequência do mercado de trabalho", disse.
Na manhã desta terça-feira, o total da população recenseada era de 59.616.994. Segundo balanço parcial divulgado até a véspera, 58.291.842 pessoas haviam sido contadas em 20.290.359 domicílios. Já foram contados 450.140 indígenas (0,77%) e 386.750 quilombolas (0,66%).
Da população recenseada, 47,8% são homens, e 52,2%, mulheres. Dos recenseados, 36,51% estavam no Nordeste; 35,51%, no Sudeste; 11,87%, no Sul; 9,44%, no Norte; e 6,67%, no Centro-Oeste. As equipes já estão trabalhando em 38,4% dos 452.246 setores censitários urbanos e rurais. O Estado com a coleta mais adiantada é o Rio Grande do Norte, com 53% dos setores sendo trabalhados, enquanto Mato Grosso tem o menor porcentual (21,81%).
Segundo o IBGE, 2,3% dos domicílios se recusaram a responder, porcentual considerado baixo e ainda sob expectativa de que seja reduzido até o fim da operação. "O índice final de recusa é muito baixo", observou o diretor de Pesquisas, Cimar Azeredo, ressalvando que o índice de recusa inicial "é muito alto", o que dificulta o trabalho do recenseador e torna o processo de coleta "menos célere".
Azeredo pediu a adesão dos prefeitos para aumentar a publicidade e a recepção da população ao trabalho do recenseador. "Precisamos que cada prefeito se torne anfitrião do recenseador", disse.
Agência Estado e Correio do Povo
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