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domingo, 31 de julho de 2022

Bolsonaro diz que Forças Armadas vão desfilar "ao lado do povo" no 7 de Setembro

 Presidente afirmou que tropas estarão nas ruas em Brasília e no Rio de Janeiro e que "o povo exige mais democracia e liberdade"



O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado que as Forças Armadas vão realizar desfiles em Brasília e no Rio de Janeiro no dia 7 de Setembro e convocou a população a participar dos eventos. A afirmação foi feita durante a convenção do Republicanos, que oficializou o nome do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas como candidato ao governo de São Paulo.

Bolsonaro disse que vai participar das celebrações do Dia da Independência de manhã em Brasília "com o povo na rua e a tropa desfilando". O desfile no Rio será à tarde, na praia de Copacabana.

"Às 16h no dia 7 de Setembro, pela primeira vez nossas Forças Armadas e nossas irmãs forças auxiliares estarão desfilando na praia de Copacabana, ao lado do nosso povo brasileiro", afirmou. "Vamos mostrar que nosso povo, mais do que querer, tem o direito e exige mais democracia e mais liberdade."

Críticas ao PT

Em seu discurso, Bolsonaro atacou o PT e seus candidatos sem mencionar o nome do partido, criticou o Supremo Tribunal Federal e voltou a defender o armamento da população.

Sobre o PT, mas sem citar o nome do partido, Bolsonaro afirmou que o "outro lado já provou e comprovou que não poderia viver, eles, sem a corrupção". Segundo ele, entre 2002 e 2015, período em que o PT esteve no poder, a Petrobras acumulou uma dívida de R$ 900 bilhões.

Bolsonaro disse que a empresa jogou "R$ 90 bilhões no lixo" com o incio da construção de três refinarias e não concluídas. "Também [com] a entrega de duas refinarias nossas para o Governo da Bolívia lá no início do governo 'daquele cara', que agora quer voltar à cena do crime com outro criminoso, conhecido por suas falcatruas aqui no estado de São Paulo", declarou.

Geraldo Alckmin foi governador de São Paulo e é candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O presidente voltou a defender o uso de armas pela população. "O outro lado quer desarmar a população brasileira. Digo a vocês que uma arma de fogo, mais que a defesa de sua família, é a defesa da nossa nação. Povo armado jamais será escravizado."

 

Combate à pandemia

As críticas ao Supremo foram relacionadas ao combate à Covid. "Me tiraram o direito de conduzir o combate à pandemia. Foi tirado pelo Supremo Tribunal Federal, mas eu não errei nenhuma das sugestões que eu dei à população", disse. Bolsonaro criticou ainda prefeitos e governadores que adotaram o lockdown como forma de conter a disseminação do coronavírus.

R7 e Correio do Povo


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