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quarta-feira, 1 de junho de 2022

PF vai investir R$ 57 milhões na segurança dos candidatos à Presidência

 A corporação informou que vai disponibilizar cerca de 400 agentes para reforçar a proteção dos presidenciáveis durante as eleições



Polícia Federal informou nesta terça-feira (31) que vai investir R$ 57 milhões e disponibilizar de 300 a 400 agentes para garantir a segurança dos candidatos à Presidência da República nas eleições deste ano. Informações repassadas pela corporação apontam que serão R$ 25 milhões em custo operacional, como passagens e hospedagens de agentes, e R$ 32 milhões em compras.

A operação tem início, oficialmente, no dia 16 de agosto, um dia depois do prazo final para registro de candidatura. Coordenador de proteção à pessoa da Polícia Federal, Thiago Marcantonio, explicou que, apesar de o início da operação ser em agosto, o calendário de ações começou em março. Na primeira quinzena de agosto, tem o início do alinhamento gerencial, para fechar os últimos detalhes da estrutura operacional com todos os policiais.

Ele explicou que a PF já realizou uma série de aquisições para o processo eleitoral, como a compra de 71 veículos SUVs blindados, que vão integrar a frota já existente; coletes balísticos, pastas balísticas; uniformes padronizados; equipamentos de comunicação e kits de primeiro socorros.

Serão empregados, no mínimo, de 300 a 400 agentes para trabalhar na operação. O coordenador explicou que ainda há uma estrutura do sistema integrado de proteção aos presidenciáveis que poderá ter até 15 mil policiais, que estão à disposição do processo eleitoral. Além disso, a PF poderá acionar policiais das Secretarias de Segurança Pública dos estados, caso necessário.

Marcantonio explicou que a segurança dos candidatos está sendo planejada com base em documentos técnicos elaborados pela corporação. Ele disse que o principal é o plano de segurança da ação pessoal, que terá um planejamento operacional e um relatório de análise de risco. Este relatório indicará a necessidade, por exemplo, de o partido do candidato contratar uma segurança privada.

"Aí é caso a caso, a partir da análise que vamos fazer de onde o candidato vai ficar, para onde vai se deslocar e outras informações", afirmou. Sobre o plano de segurança pessoal, ele pontuou que existe uma matriz em que se analisa uma série de fatores e cada ponto tem um valor e um peso a ser considerado.

"Atratibilidade seria por risco. Exposição é nível de exposição do presidenciável, se é figura pública, se, se expõe muito, posição nas pesquisas, se viaja muito. Casuística é se ele foi alvo de um atentado anterior, também levamos isso em consideração", explicou.

R7 e Correio do Povo

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