Durante a pandemia que assolou o mundo, influenciados pela China Comunista, quase todos os países decretaram lockdown e fecharam as fronteiras, o comércio, as escolas e submeteram as pessoas a prisão domiciliar. O discurso propalado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e endossado por quase todos os chefes de Estado era de que as medidas de restrição de circulação de pessoas seriam necessárias para salvar vidas – mesmo sabendo que isso poderia levar muitos países à bancarrota. Mas essas medidas tresloucadas foram mesmo eficazes no combate à pandemia do novo coronavírus e suas variantes?
Um estudo científico feito pelos pesquisadores Jonas Herby, Lars Jonung e Steve Hanke, da Universidade Johns Hopkins, situada em Baltimore, Maryland, nos Estados Unidos, comprovou empiricamente que as medidas de confinamento social contra a Covid-19 não colaboraram para salvar vidas em nenhum lugar do globo terrestre. Os três cientistas analisaram mais de mil estudos e 24 artigos publicados em diversos países.
Com base nesses materiais, eles concluíram que os lockdowns reduziram a taxa de mortalidade em apenas 0,2%, ou seja, quase nada! Foram medidas infundadas e fracassaram como política pandêmica de enfrentamento ao novo coronavírus.
Somente Suécia, Comores (oficialmente União das Comores) – país insular localizado no leste da África – e Brasil não impuseram leis específicas para quarentena e isolamento social para combater o novo coronavírus.
No caso do Brasil, o governo federal lutou bravamente para que não houvesse o confinamento das pessoas e, por essa postura ousada, sofreu várias acusações e perseguições por parte de Estados e municípios que se deixaram induzir ao erro do lockdown.
Mais especificamente, os estudos dos índices mostraram a rigor que os bloqueios na Europa e nos Estados Unidos reduziram a mortalidade por Covid-19 em apenas 0,2%, em média. As demais restrições foram tão ineficazes que reduziram a mortalidade provocada pelo vírus em apenas 2,9%, em média. Não foram encontradas evidências amplas de efeitos significativos na mortalidade por Covid-19.
Por outro lado, os lockdowns que foram vendidos como a grande solução para conter a propagação do vírus e diminuir a pressão sobre o sistema de saúde pública e privada foram muito eficazes para destruir as atividades econômicas, aumentar o desemprego, prejudicar e retrair o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, ou seja, fizeram das medidas uma verdadeira panaceia que só resultaram em prejuízos para a sociedade. A opressão sobre as famílias aumentou sobremaneira, contribuindo para o crescimento de casos de violência doméstica, e fez ruir os alicerces da democracia liberal – eis que proliferaram os líderes de Estado governando por meio de decreto.
A investigação científica comprovou ainda a grande eficácia do uso de máscaras em locais fechados, que ajudou a reduzir o número de mortes por Covid-19 em 24% nos países em que foi adotado, e constatou ainda que melhor eficácia teria a conscientização das pessoas para que houvesse a mudança voluntária de comportamento delas em cada país, de maneira que todas as pessoas assumissem o papel de se precaver para evitar a propagação do vírus. Isso seria a melhor ferramenta para reduzir a vulnerabilidade diante do vírus.
A meta-análise levada a cabo pelos cientistas revelou que não há evidências empíricas para apoiar o discurso de que os lockdowns foram necessários para evitar a morte de pessoas em decorrência de Covid-19. O estudo constatou que todas as intervenções do Estado para distanciar as pessoas, impostas pelos governos mundo afora, que restringiram diretamente a locomoção social, violando o direito constitucional e supranacional de ir e vir, resultaram em um grande fracasso.
As políticas de Estado que limitaram o movimento interno, fecharam escolas e empresas e proibiram viagens internacionais foram a maior falácia já registrada na história da Humanidade. Destaca-se que fora idealizada e concretizada inicialmente pela China Comunista e depois se alastrou pelos continentes e enganou quase todos os governantes. Agora quem vai arcar com as responsabilidades e com os enormes custos econômicos e sociais dos lockdowns que tiveram pouco ou nenhum efeito no combate a pandemia?
Denis Farias é advogado, professor e consultor jurídico.
Redação / Foto: getty images
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