Marco Antônio Crético | |
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Nascimento | século II a.C. Desconhecido |
Morte | 71 a.C. Creta (Roma Antiga) |
Cidadania | Roma Antiga |
Progenitores |
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Cônjuge | Júlia, Numitoria |
Filho(s) | Antonia, Marco Antônio, Caio Antônio, Lúcio Antônio |
Irmão(s) | Antonia, Caio Antônio Híbrida |
Ocupação | político da Antiga Roma, militar da Antiga Roma |
Marco Antônio Crético (português brasileiro) ou Marco António Crético (português europeu) (em latim: Marcus Antonius Creticus; ? — 72 a.C.) foi um político romano do século I a.C., pai do triúnviro Marco Antônio.
Biografia
Filho do destacado orador, Marco Antônio, Crético contraiu matrimônio com Júlia Antônia, sobrinha de Júlio César, com a qual teve três filhos: Marco, Caio e Lúcio[1].
Foi eleito pretor em 74 a.C. e, no ano seguinte, obteve um Imperium infinitum[a] para operar contra os piratas que infestavam o Mediterrâneo.
No exercício desse comando, Crético se entregou à pilhagem das províncias que deveria proteger, sob o pretexto de reunir suprimentos para sua missão. Assim, navegou para a Sicília, Hispânia e Bizâncio, recolhendo grande quantidade de bens e dinheiro. [2]
Após tentar, por dois anos, atrair os piratas para uma batalha em alto mar, afinal enfrentou-os em Creta, onde sofreu fragorosa derrota, sendo obrigado a firmar uma paz humilhante [3]. Por conta disso, os romanos alcunharam-no de "creticus" (o vencedor de Creta), numa referência sarcástica ao desairoso episódio.
Desmoralizado, sem coragem de retornar a Roma, Crético morreu em Creta, no ano seguinte.
Árvore genealógica
Notas
- Comando extraordinário similar ao que seu pai obtivera, três décadas antes, e que Pompeu obteria, alguns anos mais tarde, pela Lei Gabínia.
Referências
- Diodoro Sículo. Biblioteca histórica (xl. 1)
Bibliografia
- Kittrege, Mary. Marco Antônio. São Paulo. Ed. Nova Cultural, 1988
Wikipédia
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