Cleópatra Teia | |
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Nascimento | 164 a.C. Egito |
Morte | 121 a.C. |
Cidadania | Império Selêucida |
Progenitores | |
Cônjuge | Alexandre Balas, Demétrio II Nicátor, Antíoco VII Sideta |
Filho(s) | Antíoco IX de Cízico, Antíoco VI Teos Epifânio, Seleuco V Filómetor, Antíoco VIII Filómetor |
Irmão(s) | Cleópatra III, Ptolemeu VII Novo Filópator, Ptolemy Memphites, Ptolemy Eupator |
Ocupação | rainha regente |
Título | rainha regente |
Causa da morte | veneno |
Cleópatra Teia (é) foi uma princesa ptolemaica casada com vários reis selêucidas. Era filha de Ptolemeu VI Filómetor [1] e da esposa e irmã deste, Cleópatra II.
Por volta de 162 a.C. o rei selêucida Antíoco V seria sucedido pelo seu primo Demétrio I Sóter. Contudo, este tornou-se impopular junto da população. Em 150 a.C. surge no reino selêucida um pretendente ao trono, Alexandre Balas, que desafiava Demétrio. O rei egípcio Ptolemeu VI Filómetor, bem como o senado romano, decidem apoiar Alexandre Balas. No contexto deste apoio Ptolemeu VI oferece a sua filha Cleópatra Teia em casamento a Alexandre Balas.[1][2] Com este Cleópatra viria a ter um filho, que recebeu o nome de Antíoco.
Ptolemeu VI viria a retirar o apoio a Alexandre Balas, tendo considerado inválido o casamento da filha com este. Decidiu então transferir Cleópatra de Alexandre para Demétrio II Nicátor,[3] filho de Demétrio I.[4] Alexandre Balas e o Ptolemeu VI acabariam por morrer os dois na mesma batalha, a batalha de Antioquia (145 a.C.), em que também participou Demétrio II Nicátor, que sobreviveu.[4]
O novo marido de Cleópatra tornou-se também impopular, tendo sido acusado de perseguir os antigos apoiantes de Alexandre Balas. Diódoto, governador da Síria, chega a raptar o filho de Cleópatra e a declará-lo como rei em Antioquia, mas manda matá-lo um ano depois da coroação.
Demétrio II consegue derrotar Diódoto e reconquistar o poder, mas foi feito prisioneiro pelos Partos. Ele permaneceu prisioneiro por dez anos, e voltou para reinar na Síria.[5] Cleópatra decide então embarcar num novo casamento, desta feita com o seu cunhado Antíoco VII.
Antíoco VII revelou-se um soberano competente, tendo conseguido libertar o irmão, antes de morrer em 129 a.C. em luta contra os Partos.
Referências
- Flávio Josefo, Antiguidades Judaicas, Livro XIII, 12.4 (en) / 12.82 (ael) [ligação inativa] [em linha]
- Bar Hebreu, Cronografia, Livro VII, O primeiro reino dos gregos, Aqui começa a sétima série, que passa dos reis dos persas até os gregos pagãos
- Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XXXII, 9c
- Eusébio de Cesareia, Crônica, 96, Os reis da Ásia Menor após a morte de Alexandre, o Grande
Wikipédia
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