Vejo
muitas pessoas e a mídia também se preocuparem com o coronavírus e com a
dengue. No entanto, não vejo se preocupar com o excesso de cães que existem em
Porto Alegre.
Em algumas residências chega a ter
dois ou três cães. A maior parte da população de Porto Alegre é lobotomizada e
muitas vezes trata o cachorro como se fosse um membro da família. Sei que isso
é modismo, um “efeito manada”, mas mesmo assim é um absurdo.
É muito comum as pessoas terem que
andar pelo meio da rua porque há uma pessoa circulando pela calçada com dois ou
três cães. O pior é que o dono nem “encurta” a corda para que as demais pessoas
possam transitar pela calçada.
A maior parte das calçadas da cidade
estão sujas com fezes desses animais porque muitos não recolhem os desejos
desses animais após o passeio.
Outro grave problema que eu vejo é o
barulho, a poluição sonora. Em vários condomínios é muito comum as pessoas
saírem para alguma atividade na rua e o cão fica latindo. uivando e
importunando os demais moradores do prédio, enquanto que o dono do animal não
retorna para casa.
Outra coisa que eu acho bem
desagradável e posso citar a travessa Paraíso, no bairro Santa Tereza, devido
ao excesso de cães, alguns latem simplesmente por nada. Outros latem quando
veem alguma pessoa passeando com o seu cãozinho de estimação. Outros latem
porque escutam um carro passar ou simplesmente porque enxergam um gato passeando
na rua. O barulho excessivo feito por esses cães muitas vezes perturba o sono e
o sossego de pessoas enfermas, de crianças e idosos.
É preciso medidas urgentes para
conter o excesso de cães em Porto Alegre. A capital gaúcha é recordista em
animais por habitante, sem falar que isso representa um sério problema de
zoonoses.
*Editor do site RS Notícias
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