Os preços da gasolina e do diesel recuaram nos postos gaúchos pela quarta semana, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O valor médio do litro encontrado no Estado foi de R$ 6,89, cerca de 18 centavos a menos do que na semana anterior.
Ainda em se falando de Brasil, o preço médio do diesel caiu de R$ 6,943 para R$ 6,918, o que representa uma redução de 0,4%. Na semana retrasada, o preço do combustível atingiu um patamar recorde, com o maior valor nominal desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004. Por fim, o valor do etanol recuou 0,7%, para R$ 5,186 o litro.
Projeto em discussão
Nesta semana, diante da disparada dos preços dos combustíveis observada ao longo deste ano, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto um projeto que limita a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, um tributo estadual) sobre combustíveis, energia, gás natural, comunicações e transportes coletivos. A proposta agora vai para o Senado.
Conselho da Petrobras discutiu escassez de diesel e sugeriu plano de racionamento ao governo
Os governadores são contra o projeto. Eles dizem que a proposta vai reduzir a arrecadação dos estados, o que pode levar ao comprometimento na oferta de serviços à população.
A semana também foi marcada por mais uma troca no comando da Petrobras. Na última segunda-feira (23), o Ministério de Minas e Energia informou a dispensa de José Mauro Coelho. Ele será substituído por Caio Mário Paes de Andrade, auxiliar do ministro Paulo Guedes.
Diesel
Coelho, enviou um ofício à ANP alertando sobre o “elevado risco de desabastecimento de diesel no mercado brasileiro no segundo semestre de 2022”. A decisão de comunicar oficialmente o governo foi tomada em reunião do Conselho de Administração da estatal na última terça-feira (25), depois de um longo debate sobre o tema.
“Diante do cenário de escassez global de diesel e do cronograma de paradas programadas das refinarias —apesar dos melhores esforços da companhia, a Petrobras entende que há elevado risco de desabastecimento de diesel no mercado brasileiro no segundo semestre de 2022. Adicionalmente, há também grandes incertezas quanto aos níveis das cotações internacionais do produto nessa conjuntura de escassez”, explica José Mauro Coelho.
O governo, no entanto, informou que o estoque de diesel S10, o mais comercializado no Brasil, é capaz de garantir o suprimento do País por 38 dias, se as importações desse combustível e a produção interna fossem cessadas, e negou risco de desabastecimento.
O Sul
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