Aos poucos, as medidas de distanciamento foram sendo reduzidas com o trabalho e aulas presenciais e máscara já não sendo obrigatória em grande parte dos lugares. Mas o vírus da covid continua circulando. E nem metade da população tomou a primeira dose de reforço.
Dados coletados pelo consórcio de veículos de imprensa mostram que em 18 Estados e no Distrito Federal menos de 40% das pessoas tomaram a dose de reforço.
Tem Estado com baixíssima cobertura. Em Roraima, 12,09%; no Amapá, 13,57%; no Acre, 20,89%; no Pará, 21,05%; e em Tocantins, 20,93%, menos de 21% completaram o esquema de imunização.
A vacina é a principal proteção contra a covid e é capaz de evitar a forma mais grave da doença. Há estoque disponível do imunizante, mas a procura nos postos está muito baixa.
“Essas pessoas, de uma forma geral que não se vacinam com a dose de reforço, vão perdendo a capacidade de proteção. O organismo vai deixando de produzir os anticorpos necessários para manter uma proteção e você aumenta o número de pessoas suscetíveis na população conforme esse tempo vai passando”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo.
“Quanto mais pessoas suscetíveis, mais fácil o vírus e, principalmente, essas variantes que têm aparecido vão causando mais infecções. Com isso, eu também tenho o aumento do risco de infecções graves, de manifestações graves e até de internação e morte aumentarem”, explica Chebabo.
O Sul
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