Coluna do Mazzini
Assistindo à autofagia surreal do PSDB, e depois de conquistar o passe do ex-tucano Geraldo Alckmin, Lula da Silva (PT) cerca os tucanos pela tangente para pedir apoio do partido em caso de vencer a eleição, no mote de que a social-democracia, base do PT e PSDB, devem se unir contra Jair Bolsonaro no segundo turno. Mirou o experiente Aloysio Nunes como a ponte. Ex-ministro de FHC e Temer e ex-senador, Aloysio é dos quadros de perfil suprapartidário e de bom trânsito entre caciques. Sua declaração de apoio já no 1º turno à candidatura de Lula começou a ser desenhada em reunião que durou três horas, no ano passado, intermediada pelos advogados Cristiano Zanin, Valeska Martins e Fernando Tibúrcio. De lá para cá deu-se sequência de encontros e ligações entre Lula e Aloysio. Quem acompanhou as tratativas destaca que as conversas transcorreram num clima de afetividade, baseadas em especial na preocupação com os rumos da democracia, inflação e perda de poder aquisitivo dos pobres.
Lula se aproximou de Aloysio para cercar o PSDB e fazer convite à base, em caso de vitória na eleição. Partido rachado contribui para o cenário
O trato será rompido
As trocas no comando da Petrobras chegaram à linha tênue que separa o bom senso do rompimento entre chefe e subordinado. Jair Bolsonaro e Paulo Guedes têm trato de o presidente não se meter no preço dos combustíveis. Mas virou questão de sobrevivência. Como revelou o blog, Bolsonaro perdeu o controle até dos seus conselheiros na administração.
Gol dos cartolas na loteria do DF
Sem tradição nacional no futebol, os times de Brasília vão ganhar aporte mensal, um presente milionário, para turbinar os clubes que orbitam entre as Séries C e B. O Projeto de Lei da nova Loteria do DF prevê, no Artigo 6o, que 5% da arrecadação de cada premiação sejam repassados a times do território. Ganha o torcedor, e ganham mais ainda dois expoentes políticos que vivem no alambrado. Marido da deputada Paula Belmonte (Cidadania), o empresário Luiz Felipe Belmonte é dono do Real Brasília. O Brasiliense, mais premiado da capital, é de propriedade do ex-senador Luiz Estêvão. Um golaço da dupla, nota quem assiste da arquibancada.
Um golpe feio da turma da boquinha
Moro é vítima de plano e não sabe
Queda de moto é segredo de Estado
Esqueceram do chefe
Batedores da prefeita
Nos bastidores
A Casa Alta é um museu à parte. Mas há quem exagere. Os que chegam à Liderança do Podemos no Senado veem um busto
de bronze que remete à figura de Pedro Álvares Cabral.
O prefeito bolsonarista Marcelo Magno pagou com verba pública show de Seu Jorge, em Arraial do Cabo (RJ), no domingo. E se irritou, apesar de se esconder, ao ver o protesto do cantor contra o presidente.
O general Villas Bôas, a despeito da saúde debilitada, continua ativo no cenário político. O instituto que leva seu nome, aliado aos institutos Sagres e Federalista, lançaram quinta-feira o Projeto de Nação, no setor militar em Brasilia.
De quem é a música?
IstoÉ
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