Estão previstos atos polarizados em São Paulo e outras cidades no Dia do Trabalho. Presidente pediu união
Em Uberaba (MG), o presidente Jair Bolsonaro disse que espera que as manifestações do 1º de Maio, Dia do Trabalho, não sejam de protesto, mas de união.
"Todos vocês que porventura irão às ruas amanhã, não para protestar, mas para dizer que o Brasil está no caminho certo, que o Brasil quer que todos joguem dentro das quatro linhas da Constituição, e dizer que não abrimos mão da nossa liberdade. Amanhã não será dia de protesto, será dia de união do nosso povo para um futuro cada vez melhor."
Estão previstas para este domingo (1º) manifestações polarizadas em algumas cidades do país. Em São Paulo, na praça Charles Miller, no Pacaembu, sete centrais sindicais organizam o Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou presença. A poucos quilômetros da praça, na avenida Paulista, acontecerá um ato em defesa da liberdade e da Constituição, com a presença de deputados bolsonaristas, como Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo Supremo Tribunal Federal e que recebeu graça (indulto) do presidente.
Bolsonaro participou da cerimônia de abertura da 87ª ExpoZebu, uma das maiores feiras de pecuária do país, em Uberaba (MG), neste sábado (30). Também participaram, ao lado dele, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, general Luiz Eduardo Ramos; o ministro do GSI, Augusto Heleno; o ministro da Justiça, Anderson Torres; a ex-ministra da Agricultura e deputada federal Tereza Cristina; e o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Rivaldo Machado Borges Júnior.
Bolsonaro falou ainda da guerra, da pandemia e da chegada de fertilizantes ao país.
"No momento, temos quase 30 navios vindo da Rússia para o Brasil. Há poucas semanas, a presidente da OMC nos procurou querendo mais alimentos, e ela vai ter. Nenhum presidente enfrentou tantas dificuldades, a pandemia, a seca e uma guerra. Vencemos a pandemia e, se Deus quiser, até o final do mês que vem acaba essa guerra do outro lado do mundo."
Após a fala de Bolsonaro, uma senhora desmaiou no público e foi socorrida.
Ao chegar à cidade, o presidente foi recebido no aeroporto e depois seguido por motociclistas enquanto desfilava em cima de uma caminhonete. No veículo, Bolsonaro estava acompanhado do ex-ministro Tarcísio de Freitas, pré-candidato ao Governo de São Paulo, e do ex-ministro Braga Netto, cotado para ser o vice do presidente na campanha de reeleição. A previsão é que Bolsonaro retorne a Brasília após o almoço.
R7 e Correio do Povo
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