A taxa de desemprego no Brasil ficou em 10,5% no trimestre móvel de fevereiro a abril, recuando 0,7 ponto percentual em relação aos três meses anteriores e 4,3 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano passado.
Essa é a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em abril desde 2015, quando o índice ficou em 8,1%, segundo os dados divulgados nesta terça-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar da queda, o desemprego ainda atinge 11,3 milhões de brasileiros.
O contingente de pessoas ocupadas foi estimado em 96,5 milhões, um recorde da série histórica iniciada em 2012, com alta de 1,1% ante o trimestre anterior (1,1 milhão de pessoas) e de 10,3% (9 milhões de pessoas) ante o mesmo período de 2021. O nível de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 55,8%, apresentou alta de 0,5 ponto percentual frente ao trimestre anterior e de 4,8 pontos percentuais ante igual trimestre de 2021 (51,1%).
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, excluindo os trabalhadores domésticos, foi de 35,2 milhões de pessoas, subindo 2% frente ao trimestre anterior e 11,6% na comparação anual.
O rendimento real habitual dos trabalhadores, de R$ 2.569, apresentou estabilidade na comparação com o trimestre anterior e redução de 7,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
As informações sobre o desemprego fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.
O Sul
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