A Coreia do Norte reconheceu, nesta quinta-feira (12), o primeiro surto de Covid-19 no país desde o início da pandemia e declarou uma “grave emergência nacional”. O ditador Kim Jong-un ordenou o confinamento da população.
Até agora, o governo norte-coreano não havia admitido nenhum caso de coronavírus. A agência oficial de notícias KCNA informou que as amostras coletadas de vários pacientes com febre em Pyongyang no domingo (08) eram “consistentes” com a altamente contagiosa variante ômicron.
De acordo com a agência, o ditador Kim Jong-un convocou uma reunião de emergência do seu gabinete político e anunciou que implementaria um sistema de controle do vírus de “emergência máxima” com o objetivo de “eliminar a raiz no menor tempo possível”.
“Kim ordenou a todas as cidades do país que adotem o confinamento cuidadoso em suas áreas”, afirmou a KCNA. Fábricas, estabelecimentos comerciais e residências devem permanecer fechados para “bloquear de maneira impecável a propagação do vírus maligno”, prosseguiu a agência estatal.
O governo não informou quantos casos da doença foram detectados. Especialistas acreditam que a Coreia do Norte não vacinou nenhum dos seus 25 milhões de habitantes. O país rejeitou ofertas de doses da OMS (Organização Mundial da Saúde), da China e da Rússia.
Mísseis
A Coreia do Norte disparou três mísseis balísticos de curto alcance em direção ao mar nesta quinta-feira, informaram militares sul-coreanos. Os mísseis partiram da região de Sunan.
O lançamento ocorreu horas depois que foi confirmado o primeiro surto de coronavírus no país.
O Sul
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