Categoria fez contraproposta de 19,53% com pagamento imediato de 10,06%
A segunda proposta de reajuste salarial - 10,06%, parcelado em três vezes - apresentada pela Prefeitura de Porto Alegre foi novamente rejeitada pelos servidores municipais. Os servidores reivindicavam reposição de 33,98% referentes às perdas inflacionárias acumuladas há seis anos. A contraproposta reivindica 19,53% de reajuste da inflação do período de data-base da administração atual, de maio de 2020 até abril de 2022, pagamento de 10,06% imediato, com parcela de 4% em abril e 6,06% em maio.
Os 9,47% restantes seriam divididos nos meses de agosto e novembro. Uma nova reunião com a Comissão de Negociação do governo de Sebastião Melo está prevista para terça-feira.
Além da restituição salarial, a segunda proposta da gestão municipal incluiu aumento de 15% no vale-alimentação a partir de maio e diminuiu de 100 para 80 parcelas o pagamento retroativo das progressões funcionais de 2012-2014, com início do pagamento para julho. Nenhuma dessas ofertas foram aprovadas.
A contraproposta fechou reajuste em 19,53% de acréscimo no vale alimentação, pagamento das progressões do biênio 2012/2014 em 60 meses a partir de julho com valores atualizados pelo índice da inflação utilizado para a reposição salarial, pagamento das progressões dos biênios de 2014/2016, 2016/2018, 2018/2020 e 2020/2022 de setembro de 2022 até novembro de 2013.
A categoria ainda solicita Assembleia Geral permanente, com data indicativa de 27 de Abril, na quadra da Escola de Samba Imperadores do Samba, formato com mais facilidades e menos burocracia para a organização das reuniões, que hoje necessitam da publicação de edital para a sua efetivação, e pede o reconhecimento do atual governo das perdas inflacionárias da administração anterior, de maio de 2016 a abril de 2020, que somam 14,94%.
A assembleia foi conduzida pelos diretores Luciane Pereira da Silva, Cindi Regina Sandri, Edson Zomar de Oliveira e Rosélia Siviero Sibemberg. Cerca de 300 servidores acompanharam o evento sindical. O operador do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE) desde 1992, Alex Inácio, sente que não há valorização. “Falta reconhecimento e o salário nem se fala”, comentou. O municipário e presidente da Associação dos Técnicos de Nível Superior do Município de Porto Alegre (Asteca), Irineu Foschiera, concorda com o Simpa e disse que é preciso abrir concurso para novos servidores. “Estamos sobrecarregados”, disse.
Correio do Povo
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