A inflação elevada, o crédito mais caro e as incertezas levantadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia deixaram o comerciante brasileiro menos otimista em março, segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
O Icec (Índice de Confiança do Empresário do Comércio) diminuiu 1,3% em relação a fevereiro, depois de já ter recuado 1,2% no mês anterior. A retração fez o indicador descer ao patamar de 118,0 pontos, ainda na zona considerada de satisfação dentro da escala de 0 a 200 pontos.
Na passagem de fevereiro para março, todos os três componentes do Icec registraram perdas: a percepção das condições atuais piorou em 1,6%; as expectativas encolheram 1,2%; e as intenções de investimento caíram 1,1%.
Segundo a CNC, o indicador de confiança vem perdendo fôlego desde fevereiro, sob influência de eventos domésticos e internacionais, que provocam efeitos em cascata, como a volatilidade do dólar, a alta dos juros, o menor crescimento da economia global e o aumento de custos no atacado.
O Sul
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