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quinta-feira, 31 de março de 2022

CORAGEM COM PRAZO DE VENCIMENTO DE 24 HORAS - Gilberto Simões Pires

 EDITORIAL DE ONTEM

Como os meus leitores perceberam, o editorial de ontem foi destinado, integralmente, para saudar a -CORAGEM- (ainda que tardia) do deputado Daniel Silveira, que em nome da maioria da população brasileira resolveu enfrentar o péssimo ministro do STF, Alexandre de Moraes, bradando aos quatro cantos do mundo que não usaria a tal da tornozeleira eletrônica, como havia determinado o DITADOR DE TOGA.


O VERDADEIRO E ÚNICO SOBERANO

Pois, para frustração geral de todos que estavam felizes, esperançosos e muito confiantes com a atitude do deputado Daniel Silveira, o festejado ATO DE CORAGEM era um produto com PRAZO DE VALIDADE MUITO CURTO, TIPO 24 HORAS. Assim, bastou o sol se pôr para que tudo voltasse à situação anterior, onde o Ministro Alexandre de Moraes deixou mais claro do que nunca que é o verdadeiro e único SOBERANO, a quem a sociedade brasileira deve se curvar.


SURTO DE CORAGEM

Como se viu, o SURTO DE CORAGEM do deputado foi pra lá de efêmero. E, para fazer com que Daniel Silveira aceitasse vestir imediatamente a TORNOZELEIRA ELETRÔNICA, Alexandre de Moraes, no alto de sua SOBERANIA, determinou o bloqueio dos bens do deputado e ainda por cima impôs uma multa -DIÁRIA- de R$ 15 mil. Pronto, foi o suficiente para que a festejada CORAGEM fosse imediatamente para o brejo. Que tal?  


FADA MADRINHA

Sem mais nada a fazer, a sociedade brasileira, totalmente desamparada, foi para a cama, na expectativa de sonhar com alguma FADA MADRINHA, que empunhando a sua mágica VARA DE CONDÃO viesse a entrar em cena, cheia de disposição, pronta para enfrentar o DITADOR DE TOGA. Isto pode soar como algo infantil e improcedente, mas, infelizmente, é o que resta para um POVO QUE ACEITA ISTO TUDO SEM MOSTRAR A MÍNIMA REAÇÃO. Pode?


OBEDIÊNCIA À CONSTITUIÇÃO

De novo: não se trata de uma pregação de DESOBEDIÊNCIA CIVIL, é bem ao contrário, pois o que o povo quer é a OBEDIÊNCIA DO STF ao que está posto na CONSTITUIÇÃO, que simplesmente deixou de ser cumprida pelos ministros SOBERANOS.


PRIME NEWS



OPEN FINANCE



Começou a valer, a partir de ontem, 30, o OPEN FINANCE, em substituição ao Open Banking, que permitirá a troca de informações de clientes entre todas as instituições financeiras habilitadas. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, na semana passada, a resolução que lançou oficialmente o projeto OPEN FINANCE como forma de ampliar a abrangência dos dados que podem ser compartilhados pelos bancos. 


Enquanto o Open Banking era restrito a dados e serviços relacionados a produtos bancários tradicionais, a nova modalidade oferece o compartilhamento de informações sobre outros serviços financeiros, como credenciamento, câmbio, investimentos, seguro e previdência. 


O que é Open Finance? 


É um conjunto de práticas e tecnologias que permitem o compartilhamento das informações de um cliente entre instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central (BC). Até então, o SISTEMA BANCÁRIO tradicional restringe as informações do cliente à instituição financeira à qual ele é vinculado. Na prática, é como se os dados dessa pessoa fossem do banco, e não dela própria. Esse modelo dificulta a oferta de serviços mais baratos e personalizados porque apenas uma instituição conhece o perfil e as necessidades do cliente


 


 


MUDANÇAS NO GOVERNO FEDERAL


Nove ministros deixam os cargos hoje em cerimônia no Palácio do Planalto, e devem concorrer nas eleições deste ano. A lei determina que integrantes do Executivo devem deixar as funções até seis meses antes do pleito. A maioria será substituída pelos atuais secretários-executivos. A saída dos ministros já foi publicada no Diário Oficial da União. São eles: Damares Alves, Flávia Arruda, Gilson Machado, João Roma, Marcos Pontes, Onyx Lorenzoni, Rogério Marinho, Tarcísio de Freitas, Tereza Cristina. Além dos ministros, também deixaram seus cargos no governo o diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, o secretário de Cultura do Ministério do Turismo, Mário Frias, e o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo.



Pontocritico.com

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