A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retirou a recomendação de exigir teste negativo para pessoas que entrarem no Brasil completamente vacinadas a partir de 1º de maio por vias aéreas. As novas orientações, divulgadas nesta segunda-feira (28), constam em nota técnica enviada ao comitê interministerial na última quarta.
Segundo a Anvisa, quarentenas deverão passar a ser desnecessárias para não vacinados. As justificativas são o avanço da cobertura vacinal, o arrefecimento do cenário epidemiológico e a exigência de testagem para esse público. Também há a proposta de que a Declaração de Saúde do Viajante (DSV) deixe de ser obrigatória.
Quem estiver com ciclo de imunização incompleto ou recebido nenhuma dose deverá apresentar teste negativo, como já era exigido anteriormente. A mudança é que, agora, passe a valer só o exame de antígeno, realizado com 24 horas de antecedência.
Além disso, indica reabrir a fronteira internacional aquaviária para pessoas vacinadas ou com teste negativo para covid. Essas recomendações se mantém para a entrada via terrestre.
A decisão final, contudo, cabe aos ministérios da Casa Civil — coordenador do grupo —, da Saúde, da Justiça e Segurança Pública, da Infraestrutura e das Relações Exteriores. Cabe à Anvisa o papel de assessoramento no caso.
A Anvisa continua a recomendar, prioritariamente, a vacinação para entrada no país. Nesse sentido, é a pasta comandada por Marcelo Queiroga que deve decidir se o esquema de vacinação completo se dá com duas doses ou também o reforço.
4ª dose
Os idosos que receberam a quarta dose da vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid tiveram uma taxa de mortalidade da doença 78% menor do que aqueles que receberam apenas o reforço, mostrou um estudo de Israel no domingo (27).
O maior provedor de saúde do país, Clalit Health Services, disse que o estudo de 40 dias incluiu mais de meio milhão de pessoas com idades entre 60 e 100 anos.
Cerca de 58% dos participantes receberam um segundo reforço — ou duas injeções além do regime básico de duas doses. O restante recebeu apenas um reforço. Os pesquisadores registraram 92 mortes no primeiro grupo e 232 mortes no segundo, que ainda tinha menos pessoas.
O relatório foi publicado como uma pré-impressão e não foi por pares. A pesquisa excluiu pessoas que receberam alguma dose da vacina da Moderna ou que fizeram terapia oral anti-covid.
As autoridades publicaram vários estudos sobre saúde a vacina durante a pandemia que amam a formulação de políticas em outros países.
O Sul
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