Paralisação é a terceira desde a aprovação do Orçamento Servidores federais param pela terceira vez no ano nesta quarta-feira (2) para cobrar reajuste salarial do governo, após as falas do presidente Jair Bolsonaro, que privilegiou aumento aos profissionais da segurança pública, mas recuou.
O protesto deve seguir pela Esplanada dos Ministérios e terminar na Praça dos Três Poderes e é organizado pelo Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado) e pelo Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), com apoio da Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União).
O encontro será no Espaço do Servidor (Bloco C - Ministério da Economia, Esplanada) e os organizadores pedem que seja respeitado o distanciamento social. A expectativa é que estejam presentes cerca de 200 lideranças sindicais. Calendário de manifestações aprovado
- 02/02/22 – Atividade simbólica, como parte do processo de mobilização pela recomposição emergencial, em Brasília/DF, com faixaço por todo o País nos órgãos e prédios públicos;
- 07 a 11/02/22 – Rodada de plenárias estaduais e atividades virtuais “Reposição emergencial para todas e todos: 19,99% já!”;
- 14 a 25/02/22 – Jornada de Luta em estado de greve;
- 09/03/22 – Greve Nacional dos(as) servidores(as) Federais. (se aprovada nas assembleias).
O protesto de hoje visa chamar a atenção do Legislativo, que retorna ao trabalho hoje após o recesso, e do Judiciário, que retornou ontem.
Ignorados pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, servidores agora recorrem ao ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, para negociar reajustes nos salários.
Representantes do funcionalismo enviaram três ofícios pedindo uma reunião no dia 2 de fevereiro com Nogueira, com o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luiz Fux.
Fonte: economia.ig - 02/02/2022 e SOS Consumidor
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