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domingo, 27 de fevereiro de 2022

Rússia alerta que relações com o Ocidente se aproximam do "ponto de não retorno"

 Porta-voz falou sobre sanções adotadas



As relações entre Moscou e as potências ocidentais estão se aproximando de um "ponto de não retorno", declarou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zajarova, nesta sexta-feira (25), após as sanções adotadas contra a Rússia pela invasão da Ucrânia.

"O fato é que estamos perto do momento em que começa o ponto de não retorno", declarou Zajarova à televisão russa.

EUA anunciam sanções 

Os Estados Unidos vão impor sanções, assim como o Reino Unido e a União Europeia, ao presidente russo, Vladimir Putin, e a seu chanceler, Serguei Lavrov, anunciou nesta sexta-feira (25) a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki. Uma proibição para entrar em território americano estará entre as sanções, acrescentou.

A porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakharova, disse à TV russa que as sanções contra Putin e Lavrov mostram a "impotência" dos países ocidentais. Ela alertou que as relações da Rússia com o Ocidente estão se aproximando de um "ponto sem retorno".

Devido à ofensiva militar russa na Ucrânia, a União Europeia (UE) congelou os bens de Putin e Lavrov. Também cresce o número de oligarcas russos que estão impedidos de entrar na UE e cujos bens estão bloqueados.

Londres também anunciou sanções financeiras contra Putin e Lavrov, acrescentando-os a uma lista de magnatas russos que já tiveram suas propriedades e contas bancárias no Reino Unido congeladas.

Ao anunciar as sanções durante coletiva de imprensa, Psaki afirmou ainda que um ataque contra o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, seria "um ato atroz" de parte dos russos.

Putin instou o exército ucraniano a derrubar o governo, cujos líderes ele chama de "terroristas" e "uma gangue de viciados em drogas e neonazistas".

Quando as sanções de Washington se concretizarem, Putin e Lavrov se juntarão a uma lista de figuras punidas pelos Estados Unidos que inclui o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei; o presidente venezuelano, Nicolás Maduro; o ditador norte-coreano, Kim Jong Un; e o presidente sírio, Bashar al-Assad.

AFP e Correio do Povo

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