"A Rússia lançou uma invasão contra a Ucrânia com o objetivo claro de chegar a Kiev e acabar com o governo", disse o chefe da Otan
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou nesta sexta-feira que a aliança reforçará suas defesas no flanco leste com soldados e meios aéreos, em resposta à invasão russa da Ucrânia.
Além disso, ele comentou sobre as forças ucranianas no terreno, "que estão lutando bravamente e continuam capazes de causar perdas às forças invasoras russas".
Stoltenberg explicou que os aliados haviam ativado seus planos de defesa e "consequentemente (...) estão sendo mobilizados elementos por terra, ar e mar da Força de Resposta da Otan". Isto representa ativar em estado de alerta máximo milhares de tropas suplementares e cerca de 100 aviões em 30 posições diferentes, acrescentou.
"Desdobramos pela primeira vez a Força de Resposta em nome da defesa coletiva, para evitar excessos contra os territórios da Aliança", disse Stoltenberg após uma cúpula por videoconferência dos líderes da Otan.
"A Rússia lançou uma invasão contra a Ucrânia com o objetivo claro de chegar a Kiev e acabar com o governo", disse o chefe da Otan. "Mas os objetivos do Kremlin não se limitam à Ucrânia", alertou. "Putin exigiu a retirada das forças da Aliança do território dos países que aderiram depois de 1997", lembrou.
"A resposta é fortalecer a postura de defesa e dissuasão dos aliados. A aliança ativou seus planos de defesa na quinta-feira e está mobilizando elementos de sua Força de Resposta", anunciou o secretário-geral da Otan.
Este corpo é composto por 40 mil soldados e tem como ponta de lança a Força Conjunta de Alta Prontidão (VJTF), que conta com 8 mil membros. É uma brigada e batalhões multinacionais apoiados por unidades aéreas, marítimas e de forças especiais. Algumas unidades podem estar prontas para se mobilizar dentro de dois a três dias, de acordo com a Otan.
AFP e Correio do Povo
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