Secretário-geral, Jens Stoltenberg, afirma que a entidade dá total apoio à Ucrânia, mas suas 'forças de resposta' só atuarão para proteger integrantes do grupo
O secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, afirmou que as tropas de resposta da entidade serão deslocadas para países aliados do grupo para evitar o avanço da Rússia pelo continente europeu.
Segundo ele, essa é uma "medida preventiva" que visa conter qualquer nova tentativa de invasão do presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Em relação à Ucrânia, que não integra a Otan e está sendo atacada desde quinta-feira (24), Stoltenberg afirmou que todos os países que participaram da reunião desta sexta-feira (25) em Bruxelas, na Bélgica, declararam total apoio ao país e vão continuar acompanhando o desdobramento da guerra para agirem, caso seja necessário. "A decisão de Putin foi um erro terrível e terá consequências nos próximos anos."
"Estamos aumentando nossa presença no Leste Europeu não para provocar, mas para prevenir um conflito ainda maior", explicou.
"O povo russo tem que saber que a guerra na Ucrânia não vai fazer a Rússia ser mais respeitada no mundo", afirmou Stoltenberg, acrescentando que o país sofrerá com sanções e perda de força internacional.
Ele explicou que países do leste da Europa começarão a receber ajuda militar "em alguns dias". "Estamos mobilizando elementos da força de resposta da Otan no ar, na terra e no mar para reforçar ainda mais nossa capacidade de reação."
"Temos mais de 100 aviões operando em alerta máximo em mais de 30 locais." Ele citou ainda 20 navios, porta-aviões e milhares de combatentes. "Não estamos mobilizando a força inteira, mas boa parte de nossa equipe de resposta", disse o secretário-geral.
R7
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