O que temos de mais precioso em nossa existência são os dons inatos e valores próprios que Deus nos concedeu em sua infinita bondade, para amparar e direcionar nossas ações.
Assim sendo, quando confiamos em nosso valor como seres humanos, filhos de Deus, desfrutando do ”livre arbítrio” que Ele também nos concedeu, passamos a depender unicamente de nosso poder de deliberar e, assim, tomamos decisões que podem nos beneficiar e confortar.
Primeiramente devemos nos libertar da crença de que a vida é penosa, difícil e complicada, substituindo esse conceito por uma visão mais otimista, mesmo nas adversidades, que não nos atingem por acaso. Não lastimemos, não choraminguemos e não reclamemos; Deus está conosco, e com Ele tudo que é bom é possível, pois Ele não deseja o mal a nenhum de seus filhos!
Somos condutores de nossa própria vida e não podemos ficar freqüentemente pedintes da Divina Providência, às vezes sem o merecer, mendigando constantemente proteção e paz. Antes de tudo, lancemos mão de nossos dons divinos, que são as graças de Deus que nos auxiliam para crescermos e nos desenvolvermos na virtude e perfeição de uma vida cristã. Entre eles destacamos: o dom da sabedoria que revela ou diagnostica a causa, a raiz do problema que nos atinge e nos leva a distinguir entre o que é essencial e o que não é entre o que realmente importa e o que é meramente secundário; o dom da inteligência que não nos deixa permanecer meramente na superfície das situações e nos torna capazes de entender intuitivamente as verdades reveladas e naturais, de acordo com a finalidade delas.
Portanto são os dons divinos que nos permite buscar e conquistar o que nos cabe ou merecemos, por conta de nossas ações virtuosas de esforço, trabalho, dedicação e tolerância, pois existe em nosso interior a força necessária para tal.
Plínio P. Carvalho
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