domingo, 20 de fevereiro de 2022

Envolvido em sequestro de gerentes bancários e familiares é capturado pela Polícia Civil em Alvorada (RS)

 Crimes ocorreram em Canoas e Esteio em 2015


A Polícia Civil capturou na manhã deste sábado um criminoso envolvido no crime de extorsão mediante sequestro praticado contra gerentes bancários e familiares de Canoas e de Esteio. O suspeito estava foragido e tinha dois mandados de prisão decretados.

A prisão foi realizada pelos agentes da DP de Eldorado do Sul, sob comando do delegado Guilherme Dill. O foragido foi localizado em Alvorada, durante o cumprimento das ordens judiciais. Ele tentou fugir, mas foi contido. O indivíduo também possui antecedentes por roubo e estelionato.

Os crimes ocorreram em 2015. O criminoso e outros dois cúmplices, todos com o rosto coberto com máscaras, invadiram a casa de um gerente bancário em Canoas. A família, incluindo idosos e crianças, permaneceu em cativeiro até que o gerente retirasse o dinheiro do banco e entregasse aos indivíduos. O sequestro durou cerca de seis horas.

Em Esteio, três indivíduos, utilizando da mesma técnica de sequestrar o gerente bancário e sua família, mantiveram todos em cativeiro até que o gerente fosse até o estabelecimento bancário e retirasse os valores para pagamento do resgate. Em ambos os casos, os bandidos utilizaram as mesmas técnicas de extrema violência.

Segundo os agentes, o foragido preso é um indivíduo de extrema periculosidade, tendo sido policial militar e foi expulso da Brigada Militar em meados dos anos 90.

O delegado Guilherme Dill destacou que "a atuação policial será constante e incansável, independente de quantas vezes a atuação seja necessária”. Para ele, o foco das prisões relacionadas a crimes violentos é “aumentar a segurança da população no município''.

Já o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ªDPRM), delegado Mario Souza, ressaltou que “foi uma atuação contundente no combate à criminalidade organizada na região metropolitana e que revelou a efetividade do trabalho da polícia”.


Correio do Povo

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