Segundo associação, o objetivo é analisar a evolução da pandemia e discutir as necessidades para a retomada dos cruzeiros
As viagens de navio pelo Brasil vão continuar suspensas até 18 de fevereiro. Segundo a Clia (Associação Brasileira de Navios e Cruzeiros), a decisão tomada nesta nesta segunda-feira tem como objetivo analisar a evolução da pandemia, com os impactos da variante ômicron da Covid-19, e discutir com as autoridades as providências para a retomada dos cruzeiros no país.
Os cruzeiros estão suspensos desde 3 de janeiro e o prazo acabaria em 4 de fevereiro. Para a volta das operações, de acordo com a portaria do governo federal, publicada em 20 de janeiro de 2022, é necessário que todos os estados e municípios que recebem as embarcações estejam de acordo com o retorno das viagens, para atender as exigências dos rigorosos protocolos de segurança estabelecidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Após o aumento de casos de Covid-19 registrados em embarcações que realizam viagens pela costa brasileira nesta temporada de verão, a Anvisa recomendou a suspensão definitiva da temporada de navios de cruzeiro no Brasil, como ação necessária à proteção da saúde da população.
Segundo a Clia, os cruzeiros exigem, antes do embarque para passageiros e tripulantes, níveis extremamente altos de vacinação e 100% de testes de cada indivíduo. No Brasil, os protocolos exigem que todos os hóspedes estejam com o ciclo vacinal completo, apresentem testes negativos antes do embarque, testagem contínua a bordo, uso de máscaras, distanciamento social e menor ocupação dos navios, entre outros protocolos.
"Quando os casos são identificados como resultado da alta frequência dos testes a bordo, os protocolos dos navios de cruzeiro ajudam a maximizar a contenção com procedimentos de resposta rápida projetados para proteger todos os hóspedes e tripulantes, bem como as comunidades que os navios visitam", afirma a associação em nota.
A Clia explica ainda que os cruzeiros são o único setor que monitora, coleta e relata continuamente informações de casos diretamente aos orgãos governamentais. De um total de aproximadamente 130 mil passageiros transportados, entre 5 de novembro e 3 de janeiro de 2021, cerca de 1.100 casos foram confirmados, o que representa menos de 1% do total das pessoas atendidas (incluindo hóspedes e tripulantes), afirma a associação.
R7 e Correio do Povo
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