Mesmo após telefonemas entre líderes ocidentais e Moscou, os esforços diplomáticos não conseguiram apaziguar as tensões
O chanceler alemão, Olaf Scholz, advertiu, neste domingo, que as sanções ocidentais contra a Rússia podem ter efeito "imediato", no caso de uma invasão à Ucrânia.
"No caso de uma agressão militar contra a Ucrânia, que poria sua soberania e sua integridade territorial em risco, isso levaria a sanções duras, que preparamos cuidadosamente e que poderemos aplicar imediatamente com nossos aliados na Europa e na OTAN", declarou Scholz, na véspera de sua viagem a Kiev e, no dia seguinte, terça-feira, a Moscou.
No sábado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, advertiu o líder russo Vladimir Putin que o governo americano está pronto para “todos os cenários”. Segundo o mandatário da Casa Branca, o impasse com a Ucrânia pode ser resolvido por meios diplomáticos ou de outras maneiras, sem especificar quais.
Em conversa por telefone, Biden também afirmou que os Estados Unidos “responderão decisivamente e imporão custos rápidos e severos à Rússia” em caso de invasão da Ucrânia, segundo a Casa Branca.
De acordo com informações da agência AFP, um funcionário de alto escalão do governo americano revelou que a conversa entre os presidentes não provocará “mudança fundamental” sobre as tensões na Ucrânia.
R7, AFP e Correio do Povo
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