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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Bolsonaro planeja Braga Netto como vice e atual chefe do Exército para comandar o Ministério da Defesa

 


A escolha do ministro da Defesa e general da reserva, Walter Braga Netto, para vice na chapa à reeleição do presidente da República deu mais um passo para ser consolidada. Jair Bolsonaro esteve na semana passada na reunião do Alto Comando do Exército, ocasião em que comunicou não apenas sua intenção de indicar Braga Netto como também de escolher o atual comandante do Exército, general Paulo Sérgio Oliveira, para a Pasta da Defesa.

O Alto Comando é formado pelos 16 generais quatro estrelas do país e estava em sua reunião ordinária para a definição das promoções na Força, que durou toda a semana. A escolha do general Paulo Sérgio Oliveira para a Defesa seria uma sinalização de que Bolsonaro quer aparar eventuais arestas decorrentes da saída do ex-ministro Fernando Azevedo e Silva do cargo.

O estopim de sua demissão foi a entrevista, ao “Correio Braziliense” em que o general Paulo Sérgio, então chefe do departamento de pessoal do Exército, defendeu as medidas de isolamento e de precaução tomadas pela Força em conformidade com as determinações do então comandante, general Edson Pujol, mas em confronto com o negacionismo do presidente.

Além de Azevedo, Pujol demitiu-se, bem como os comandantes da Marinha, Ilques Barbosa, e da Aeronáutica, Antônio Carlos Moretti, fato inédito na história das Forças Armadas.

Se a ida do general Paulo Sérgio Oliveira para a Defesa visaria a apagar as arestas, não parece estar equacionada sua substituição no comando do Exército. O mais antigo é o general Marco Antonio Freire Gomes, que está no Comando de Operações Terrestres e tem apalavrada a nomeação para o Superior Tribunal Militar (STM) em julho, quando passa para a reserva. Como tem 63 anos, o general ainda permaneceria no cargo por 12 anos, perspectiva que favorece sua indisposição a assumir o comando do Exército por apenas nove meses, em caso de derrota de Bolsonaro na disputa presidencial.

Depois de Freire Gomes, o general mais antigo é Valério Stumpf Trindade, que estava no Comando Militar do Sul e acaba de ser designado para o Comando do Estado Maior do Exército. Em seguida, vem o comandante do Sudeste, Tomás Ribeiro Paiva, cuja passagem pelo gabinete do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como ajudante de ordens, é considerada um óbice político para a indicação.

O Exército, porém, ao contrário das demais Forças, não segue o critério de antiguidade para a escolha de seus comandantes. É o que tem levado à aposta de que a escolha recairia sobre dois generais comandantes de departamentos, Lourival Carvalho Silva (pessoal) ou André Luís Novaes Miranda (educação e cultura). As informações são do jornal Valor Econômico.

O Sul


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