quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

A EDUCAÇÃO A GENTE DESPREZA - Gilberto Simões Pires

 FRASE MALDITA

Os leitores são testemunhas de que tão logo começou a ser propagada, em coro, por governadores e prefeitos com o aval do STF, lá no início do mês de abril de 2020, o terrível -FECHA TUDO e FIQUE EM CASA-, A ECONOMIA A GENTE VÊ DEPOIS-, tratei, de informar, advertir e esclarecer, via diversos editoriais, que tamanha estupidez produziria consequências pra lá de tenebrosas para o nosso empobrecido Brasil. Pois, decorridos quase dois anos, até os mais insensatos, do tipo que sistematicamente tentam se esconder, usando como escudo o surrado -SILÊNCIO DOS INOCENTES-, sabem muito bem do crime que cometeram.


DESORGANIZAÇÃO DA ECONOMIA

Desde já é importante que fique bem claro que não é necessário ser iniciado em TARÔ ou QUIROMANCIA para perceber o quanto seria trágico o real e estúpido -FECHA TUDO e FIQUE EM CASA - A ECONOMIA A GENTE VÊ DEPOIS-. Ora, a considerar que enquanto a PRODUÇÃO FOI ESTAGNADA pelo -FECHA TUDO-, A DEMANDA PISOU FORTE NO ACELERADOR, a desorganização econômica produziu uma inequívoca elevação de preços derivada da DISPUTA por PRODUTOS E SERVIÇOS DISPONÍVEIS. Este estado de -desorganização-, como se vê, ainda vai levar algum tempo para que a oferta e a demanda voltem ao normal.


CRIME HEDIONDO

Sem tirar nem pôr tudo que afirmei a respeito do crime cometido contra a ECONOMIA, uma coisa, a bem da mais pura verdade, precisa ser reparada -aos gritos-: o MAL MAIOR, proporcionado por inúmeros prefeitos e governadores criminosos, com apoio incondicional de sindicatos, partidos de esquerda em geral e pelo STF, diz respeito à EDUCAÇÃO. Se a -ECONOMIA A GENTE VÊ DEPOIS-, pelo que se percebe através das atitudes irresponsáveis a- EDUCAÇÃO A GENTE DESPREZA. Esta é a mais pura realidade, cujos efeitos já antecipam que serão muito mais drásticos e significativos do que os prejuízos ECONÔMICOS. Estamos, caros leitores, diante de um CRIME VERDADEIRAMENTE HEDIONDO!


NÚMEROS DA TRAGÉDIA

Se alguém ainda tinha alguma dúvida a respeito da TRAGÉDIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA, os dados divulgados ontem, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE. dizem tudo e mais um pouco: - o número de crianças de 6 a 7 anos que não sabem ler e escrever ultrapassou a marca de UM MILHÃO, durante a pandemia. Mais: o impacto é maior entre os alunos pardos, negros e mais pobres. Entre 2019 e 2021, o aumento de menores NÃO ALFABETIZADOS foi de 66,3%. Que tal? 


IMPACTO IRREVERSÍVEL

O percentual de crianças de 6 e 7 anos que, segundo seus responsáveis, não sabem ler e escrever no Brasil chegou a 40,8% em 2021. É a maior fatia desde 2012, quando a taxa era de 28,2%. Entre 2019 e 2021, período marcado pela pandemia, houve um aumento de 66,3% no número menores não alfabetizados, passando de 1,4 milhão em 2019 para 2,4 milhões em 2021. Ou seja, o impacto educacional pelas atitudes dos criminosos é extremamente preocupante. “A alfabetização na idade correta é etapa fundamental na trajetória escolar de uma criança. Os danos, como bem diz o líder de políticas educacionais do -Todos Pela Educação-, Gabriel Corrêa, podem ser permanentes, uma vez que a alfabetização é condição prévia para os demais aprendizados escolares. 


O pior é que em muitas cidades as aulas presenciais continuam suspensas, o que dá razão para a frase - A EDUCAÇÃO A GENTE DESPREZA -.


O PETRÓLEO PARA O BRASIL



Muito oportuno o texto do empresário João Luiz Zuneda, diretor da MAXIQUIM, sobre o alto preço do petróleo para o Brasil.


 


Segundo Zuneda, o petróleo caro pode ser um bom negócio para o Brasil, uma vez que o nosso país é um grande produtor de petróleo e arrecada muitos impostos com este cenário, além do que torna a Petrobras e outras empresas brasileiras cada vez mais fortes.


 


A arrecadação com royalties e participação especial de petróleo e gás natural foi recorde em 2021, segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo). Em 2021, foram distribuídos ao todo R$ 74,4 bilhões; valor foi 65% superior ao distribuído em 2020. E tem mais imposto federal e estadual sobre o consumo de derivados, como o ICMS.


 


E a Petrobras está desestatizando os seus ativos no "onshore" (campos terrestres) gerando muitos negócios no Brasil. A Petrobras informou que concluiu a venda para a Origem Energia de sete campos que fazem parte do Polo Alagoas, sendo seis campos "onshore". 


 


A produção média do Polo de Alagoas em 2021 foi de 1,62 mil bpd de óleo e condensado e 550 mil m³/d de gás, gerando 0,81 mil bpd de LGN. Foi incluída também na transação a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Alagoas. É a Petrobras desinvestimento, gerando novos negócios privados.


 


Bem, mas se o petróleo é caro, os derivados, como a gasolina e o diesel  ficam caros. Sim, esta é uma realidade. Qual a solução neste cenário? Menos impostos e um fundo de estabilização para diminuir os impactos em determinados momentos. Os entes federativos (União, Estados, Municípios) estão arrecadando bem mais com o petróleo caro. Vamos dividir os ganhos com os consumidores.



SISTEMA VALORES A RECEBER -SRV-



Novas consultas serão liberadas no dia 14 de fevereiro exclusivamente no endereço valoresareceber.bcb.gov.br.


Segundo o BC, aqueles que tiverem valores a receber no momento da consulta poderão confirmar o montante a ser recebido e solicitar a sua transferência a partir do dia 7 de março.


“O BC recomenda que o cidadão volte ao site valoresareceber.bcb.gov.br na data informada. Caso não compareça nessa data, o cidadão terá que fazer uma nova consulta para receber uma nova data para pedir o resgate”, informa.


O BC reforça ainda que o cidadão não resgate o valor na data indicada, ele não perderá o direito sobre os valores em seu nome.


“As instituições financeiras guardarão esses recursos pelo tempo que for necessário, esperando até que o cidadão solicite a devolução”.


Bancos e instituições financeiras só poderão entrar em contato com clientes que tenham montantes a receber após o mesmo acessar o sistema (ou se já o acessou nos dias 24 e 25/ de janeiro) e somente no caso de pedir o resgate sem indicar uma chave Pix.


No segundo caso, a instituição não poderá solicitar dados pessoais ou senhas do cliente.


Lançado pelo BC em janeiro, o SRV permite que cidadãos e empresas consultem se têm algum dinheiro “esquecido” a receber em bancos e demais entidades do sistema financeiro.


 



SECA NA REGIÃO SUL DO BRASIL



A seca que atinge estados do Sul do Brasil, especialmente o Rio Grande do Sul, já é considerada a maior em pelo menos 70 anos, afirmou o agrometeorologista Marco Antônio dos Santos à CNN nesta terça-feira (8).


Causada por uma “combinação de fatores que há muito tempo não se via”, Marco Antônio afirmou que a falta de chuva já se arrasta desde novembro em algumas regiões e que já há impactos além do cenário rural, com uma falta d’água que começa a atingir as regiões metropolitanas.


“É uma combinação de fatores que há muito tempo não se via para que se causasse essa terrível seca no RS, com quebras em lavouras de soja, milho, arroz, e frutíferas, afetando agora a população urbana”, afirmou.


Segundo ele, a ocorrência do fenômeno La Niña pelo segundo ano consecutivo faz com que as águas do Oceano Pacífico fiquem mais frias, o que tira a pressão de chuvas sobre o Sul do Brasil.


Além disso, as águas do Atlântico também estão frias, e o Atlântico Equatorial que banha o Nordeste está quente, o que respectivamente inibe a entrada de frentes frias e bloqueia os corredores de umidade no Norte do país.


Para o agrometeorologista, os impactos econômicos da seca poderão ser sentidos em breve na inflação elevada das commodities, como soja, milho e arroz. “É uma cadeia que está sendo feita pela seca que pode levar a impactos econômicos grandes no Brasil”, observou.


“O grande problema agora é a falta d’água nas cidades. É fato que vai começar a pegar a população porque os mananciais estão baixos, e isso pode afetar o custo de energia”, acrescentou.


Marco Antônio dos Santos acrescentou que, por mais que fenômenos como o La Niña já tenham ocorrido antes, algumas ações como o desmatamento podem agravar ainda mais a situação – ponto que se conecta no âmbito das mudanças climáticas.


“La Niña e El Niño não tem muita ligação com as mudanças climáticas porque são fatores que ocorrem no Oceano Pacífico, porém essas mudanças no nosso comportamento e no dia a dia potencializam esses efeitos”, avaliou.


Pontocritico.com

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