A decisão do governo da Austrália de cancelar o visto do tenista sérvio Novak Djokovic foi anulada em audiência realizada nesta segunda-feira (10). O juiz Anthony Kelly, responsável pelo caso, ordenou a liberação imediata do tenista da detenção na imigração.
O magistrado destacou ainda que a decisão de cancelar o visto temporário seria revogada e que o governo australiano arcaria com suas custas e tomaria “todas as providências necessárias para liberar o requerente imediatamente”.
O governo da Austrália informou que vai recorrer da decisão. O ministro da Imigração, Alex Hawke, afirmou que, caso Djokovic tenha novamente o visto cancelado, ele pode ser banido de entrar na Austrália pelos próximos três anos.
Entenda o caso
Djokovic passou por uma audiência nesta segunda-feira para tentar validar seu visto de entrada na Austrália. Documentos da Corte Australiana mostram que o sérvio confia em uma infecção recente por Covid-19 para se qualificar para uma autorização de exceção e, assim, jogar o Australian Open sem ter se vacinado contra o coronavírus. O caso de Covid-19 do tenista não havia se tornado público até sábado (08).
Djokovic desafiou o cancelamento de seu visto na quarta-feira (05), quando desembarcou em Melbourne. Desde então, ele esteve retido em um hotel esperando a liberação para jogar o Grand Slam sem a necessidade dos 14 dias de quarentena obrigatória no Estado de Victoria para pessoas que não tomaram a vacina.
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