O médico Antônio Luiz Macedo afirmou que o presidente Jair Bolsonaro correu risco de vida por causa da obstrução intestinal que fez com que o chefe do Executivo ficasse internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, nesta semana.
“Ele se recuperou rapidamente. Mas não existe ‘pequena obstrução’ no caso do presidente. O intestino está todo colado na parede devido a vários fatores: a própria facada, as cirurgias, os sangramentos e infecções já ocorridos. É sempre perigoso, portanto. Na hora que passamos a sonda nele, saiu um litro de suco gástrico do estômago. Se ele vomitasse, o líquido entrava nos pulmões, e ele morria”, disse o médico em entrevista ao jornal O Globo.
Dessa vez, Bolsonaro não precisou passar por um novo procedimento cirúrgico e recebeu alta na manhã de quarta-feira (05). Ele havia sido internado na madrugada de segunda-feira (03) após sentir fortes dores abdominais. O problema foi causado por um camarão não mastigado, segundo Macedo, que operou o presidente após a facada que ele recebeu nas eleições de 2018.
“A dor é pavorosa. É como alguém bater com um martelo na barriga com força. O presidente é forte”, ressaltou o cirurgião. “O Bolsonaro me falou ‘estou morrendo, Macedo. A coisa está ruim’. Mandei ele ir na hora para o Vila Nova Star”, revelou o médico.
O Sul
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