sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Feminicídios têm alta em 2021 no Rio Grande do Sul

 


A redução de homicídios, latrocínios e feminicídios, os chamados crimes violentos letais e intencionais, preservou 2.056 vidas desde 2018 no Rio Grande do Sul com a implantação do Programa RS Seguro. Os dados constam do balanço de indicadores criminais do Estado, divulgado nesta quinta-feira (13).

Entre os principais indicadores monitorados pela SSP (Secretaria de Segurança Pública), o crime de feminicídio foi o delito que contrariou a tendência de redução. O número de mulheres assassinadas por motivo de gênero passou de 80, em 2020, para 97 no ano passado, uma alta de 21%. Ainda assim, o total de casos permaneceu abaixo da marca de 2018, antes do RS Seguro, quando houve 116 vítimas.

O aumento ocorreu em um dos anos em que mais foram realizadas ações preventivas e repressivas pelas instituições de segurança, o que reforça o diagnóstico da violência contra a mulher ser um fenômeno cujo combate depende do engajamento da sociedade em todos os âmbitos.

Outro dado destaca o quanto é essencial que as denúncias de abuso sejam levadas às autoridades logo aos primeiros sinais de suspeita – quanto mais cedo, maiores as chances de que o ciclo de violência seja interrompido antes de terminar no feminicídio da vítima.

Entre as 97 mulheres assassinadas por razão de gênero no Rio Grande do Sul em 2021, apenas dez tinham medida protetiva de urgência – ou seja, praticamente a cada dez vítimas, apenas uma estava sob o amparo da decisão judicial que obriga o afastamento do agressor.

O Sul


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