quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Com aumento acima da média nacional, gasolina vendida nos postos gaúchos fechou 2021 como a terceira mais cara do Brasil

 


Pesquisa divulgada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que a gasolina subiu 51% no Rio Grande do Sul ao longo do ano passado, acima da média nacional (46%). Se no final de 2020 o litro custava em média R$ 4,592, encerrou 2021 a R$ 6,943 – terceiro maior valor do País, perdendo apenas para o Acre (R$ 7,044) e Rio de Janeiro (R$ 7,205).

Em seu pior momento para o consumidor gaúcho (que muitas vezes voltou a participar de filas de veículos nos postos a cada anúncio de aumento iminente), o preço do combustível atingiu quase R$ 8 na bomba – algo impensável até algum tempo atrás. Foi o que aconteceu em Bagé (Fronteira-Oeste), por exemplo, onde alguns postos chegaram a cobrar R$ 7,99 na época.

Em seguida houve uma retração, motivada por fatores como o congelamento – por um prazo de 90 dias a partir de 1º de novembro – no preço médio ponderado ao consumidor (sobre o qual incide o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS).

Agora, em janeiro, entrou em vigor a alíquota de 25% do tributo sobre os combustíveis, contra uma taxa anterior de 30%. Esse fato motivou o Palácio Piratini a projetar, recentemente, uma possível redução de até R$ 0,44 no litro da gasolina a partir das próximas semanas, conforme noticiado em estado.rs.gov.br.

Etanol, diesel e gás de cozinha

Também houve uma escalada no que se refere a outras modalidades, cada qual com seu próprio índice de elevação. Entre o final de 2020 e o final do ano seguinte, o etanol ficou 63% mais caro no Rio Grande do Sul, passando de R$ 4,271 a R$ 6,983, uma elevação acima da média brasileira para o período (58%).

Já o diesel teve o seu valor final majorado em 46% no Estado nesse mesmo período: R$ 3,594 em dezembro de 2020 para R$ 5,260 ao fim dos 12 meses seguintes. Essa taxa de aumento ultrapassou em um ponto percentual a média dos Estados (45%).

O mesmo levantamento da ANP mostra que o gás de cozinha (GLP) vendido no Rio Grande do Sul, por sua vez, subiu 40% no caso do botijão de 13 quilos, item essencial na vida das famílias. Se no dia 31 de dezembro de 2020 o preço era de R$ 72,96, no último dia do ano passado já estava em inacreditáveis R$ 102, 60. Enquanto isso, a inflação média para o produto nos Estados em geral foi de 36%.

O Sul

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