Alteração no texto que cria o programa permite a formação de filas para beneficiários que se encaixarem nas regras
O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu prazo de 48 horas para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) expliquem alterações no programa Auxílio Brasil. Mudanças na Medida Provisória (MP) n° 1.016/21, que criou o benefício, permitem a formação de filas de espera.
De acordo com o texto aprovado, famílias em situação de vulnerabilidade social podem ter de esperar para receber o benefício mesmo que se enquadrem nas regras do programa. O ministro atendeu aum pedido elaborado por parlamentares.
Eles pedem que sejam invalidados trechos do texto que criam filas de eventuais famílias a serem cadastradas no programa social. O Auxílio Brasil tem fontes de custeio atreladas a recursos previstos em orçamento, como ocorria com o Bolsa Família, que antecedeu o novo programa de transferência de renda. O montante de R$ 88 bilhões destinado aos repasses em 2022 não seria suficiente para manter os pagamentos mensais para todos que se enquadram nas regras.
R7 e Correio do Povo
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