sábado, 11 de dezembro de 2021

Romildo reconhece nova realidade financeira na Série B, mas projeta plantel forte para o Grêmio

 Presidente reiterou que responsabilidade nas finanças irá continuar na segunda divisão



Além do aspecto esportivo, o rebaixamento para a Série B traz uma série de consequências financeiras aos cofres dos clubes. Diante dessa realidade, o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, garantiu que a política de investimentos controlados - que perdura ao longo de sua gestão - seguirá mesmo com o Tricolor na segunda divisão e lutando para voltar a elite do futebol nacional. Para isso, o time precisará reduzir sua folha salarial e se "reestruturar"

"O clube vai manter a mesma lógica. O que se recebe é o que se tem capacidade de pagar (em salários). Isso, claro, vai impactar em tudo. Na folha, nos compromissos, na repactuação dos contratos, na reorganização das contas. O conceito permanece o mesmo. Isso vai nos obrigar a uma capacidade de acertar e montar o time correto", explicou em entrevista coletiva após o jogo contra o Atlético Mineiro. 

Com diversos jogadores desgastados na relação com a torcida, Romildo não antecipou eventuais saídas, porém salientou que irá montar um plantel forte na próxima temporada para encarar todas as competições. "Temos uma enorme responsabilidade de reconstrução. Sem terra arrasada, mas montando um plantel forte, firme e de qualidade que posso disputar o Gauchão, Copa do Brasil e Série B".

A palavra reestruturação foi citada diversas vezes pelo mandatário tricolor. O presidente Romildo Bolzan Júnior pediu para que não fosse feito "terra arrasada" com a campanha do rebaixamento. Ele defende que existiram momentos bons do trabalho deste ano. "Do ponto de vista do resultado, lógico, é terra arrasada. Só acho que terra arrasada pode levar a achar que tudo que fizemos é errado", disse. 

Sobre mudanças efetivas, o presidente indicou que as posições e as decisões começarão a aparecer na próxima semana. Agora, o elenco gremista entra em férias e retorna somente no dia 10 de janeiro. 

Correio do Povo

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