Em reunião nesta terça-feira (28), autoridades municipais e estaduais discutiram a possibilidade de utilizar parte da Estação Rodoviária de Porto Alegre como terminal para ônibus que levam e trazem passageiros de outras cidades da Região Metropolitana. Atualmente, seis locais no Centro Histórico atendem a essa função. O assunto agora será alvo de um relatório de viabilidade.
O debate também contou com a participação de representantes da própria Rodoviária, ao passo que o governo do Estado se fez presente por meio da Fundação de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan).
Falando em nome da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal, entidade que é o atual presidente), o prefeito Sebastião Melo defendeu a ideia:
“Estamos propondo uma solução provisória, que ‘conversa’ com as mudanças que estamos fazendo na cidade. Trata-se de uma alternativa que busca a qualificação do serviço de transporte coletivo”.
O resultado do encontro foi a determinação para que seja criado um grupo técnico encarregado de levantar dados sobre a viabilidade do plano e como ele poderá ser colocado em prática. Um relatório deve ser apresentado na metade de janeiro ou mesmo antes.
“Somente após esse estudo é que o grupo poderá validar a possibilidade de abrir negociações sobre a proposta de um terminal junto à Rodoviária”, ressalta a prefeitura. A expectativa é que a mudança torne mais ágil o deslocamento por transporte público entre Porto Alegre e cidades-vizinhas, além de contribuir para o desafogamento do trânsito na Capital.
A tarefa conta com o engajamento de integrantes do gabinete do prefeito, Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer), Metroplan, governo do Rio Grande do Sul e Estação Rodoviária.
Melhorias no entorno
Caso o plano saia do papel, contará com uma vantagem: a conclusão, nesta terça-feira, do chamado “Trecho 1” da rua Voluntários da Pátria, na divisa entre o Centro Histórico e o bairro Floresta. Trata-se de mais uma das obras previstas para a Copa do Mundo de 2014 mas que não foram levadas adiante.
A intervenção havia sido paralisada em 2016 com apenas 5% de andamento, devido a problemas contratuais e dívidas com a empresa executora, mas foi retomada em setembro deste ano. Agora o segmento (desde as imediações da rodoviária até a rua Pelotas, próximo à Ramiro Barcelos) está duplicado, com asfalto, sinalização e calçada para pedestres.
Ao longo de 2021, também foi entregue – em agosto – a recuperação do corredor da avenida João Pessoa (bairros Farroupilha, Santana e Azenha). Da lista de intervenções popularmente conhecidas como “obras da Copa” restam três em fase de execução: duplicação da avenida Tronco (Teresópolis, Cristal e a Vila Cruzeiro), ampliação da avenida Severo Dullius (São João) e infraestrutura da rua José Pedro Boéssio (Humaitá).
O Sul
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