Conforme a Brigada Militar, ao menos dois criminosos seguem foragidos, dois foram presos e outros dois morreram em confronto com as autoridades
As forças de segurança intensificaram o cerco a integrantes de uma quadrilha que assaltou uma carro-forte, na manhã desta quarta-feira, em Guaíba, na região Metropolitana. Conforme a Brigada Militar (BM), ao menos dois criminosos seguem foragidos e a suspeita é de que estejam escondidos em uma área de mata na Ilha do Pavão, em Porto Alegre.
Mortes e prisões
Durante o cerco policial, ocorreram duas intensas trocas de tiros, que terminaram com as mortes de dois integrantes da quadrilha.
“Antes disso nós já tínhamos o indicativo da violência desta quadrilha quando eles efetuaram disparos contra a aeronave da Brigada Militar. Nós temos aqui alguns anos juntos de serviço, e nós poucas vezes vimos isso. Mostra, assim, a audácia deles em enfrentar o Estado desta forma”, analisou o sub-comandante.
Além dos foragidos mortos, outros dois foram presos e levados para o Departamento Estadual de Investigações Criminais para autuação e registro do flagrante. Até o momento, nenhum policial ficou ferido durante as ações.
Dinheiro recuperado
Também no curso das operações de captura, a Brigada Militar conseguiu recuperar uma quantia em dinheiro (em espécie) dentro da van utilizada pelo bando. Contudo, o montante ainda está sendo contabilizado pela polícia.
Investigação
O caso já está sob investigação da Polícia Civil, sob coordenação do delegado Vinícius do Valle. De acordo com o policial, é precoce ainda afirmar o número total de integrantes, em virtude das ações de busca ainda estarem em andamento.
Além disso, o delegado reforçou que também não está descartada a hipótese de o grupo ter atuado em outros crimes. “O cruzamento de informações, a troca de documentos, a análise e as apreensões corroboram por este caminho”, explica o responsável pelas investigações.
Sobre a queda de um dos criminosos na água durante a fuga, o delegado revelou que recebeu a informação, mas não relato preciso sobre um eventual afogamento.
Passadas as ações de busca, a Polícia Civil deve começar a ouvir testemunhas, incluindo o vigilante da empresa de carro-forte que havia recebido folga nesta quarta.
Durante a ofensiva, as autoridades já apreenderam coletes balísticos, fardamentos da Polícia Civil, além de armamentos e munição de uso restrito.
Rádio Guaíba e Correio do Povo
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