segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Setor arrozeiro pede mais prazo ao México

 Cota de 75 mil toneladas para exportação sem imposto é válida até 31 de dezembr

A Federação dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) está solicitando ao governo do México a prorrogação do prazo para as exportações de arroz em casca brasileiro previstas na cota de 75 mil toneladas que foi autorizada a ingressar no país norte-americano sem imposto de importação neste ano. Anunciada em abril, a isenção é válida para embarques realizados até 31 de dezembro. Até o momento, foram enviadas 32 mil toneladas do grão, diz o presidente da entidade, Alexandre Velho. Em busca de apoio ao pleito do setor, um documento foi enviado à ministra Tereza Cristina e ao secretário de comércio e relações internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pedindo que o governo brasileiro atue na negociação com o México.

Segundo Velho, a Federarroz também solicita ao país norte-americano o aumento da cota de arroz em casca isenta do imposto de importação de 10% para o próximo ano. A expectativa da entidade é que a isenção seja estendida a um total de 250 mil toneladas. “O México continua tendo uma grande necessidade de produto, e a queda do mercado americano pode nos proporcionar um volume maior para o próximo ano”, avalia Velho. “Tivemos uma sinalização (positiva) da nossa adida comercial no México e devemos ter um anúncio nos próximos dias.”

O senador Luis Carlos Heinze (PP/RS), que está apoiando a entidade no tema, está otimista com relação à possibilidade de ampliação do prazo. Segundo o parlamentar, o embaixador brasileiro no México, Fernando Coimbra, esteve nesta semana com a secretária de Economia mexicana, Tatiana Clouthier, e reiterou o pedido de manutenção da cota para o produto brasileiro.


Correio do Povo

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