Escolas possuem autonomia para definir valores de mensalidades, mas deverá seguir critérios considerando gastos de 2021
Com a forte alta da inflação em 2021 e a crise econômica em colégios devido ao ensino remoto, as mensalidades escolares devem ficar mais salgadas em 2022. Uma pesquisa feita pela consultoria Meira Fernandes prevê aumento de até 12% no valor das parcelas dos colégios no próximo ano.
Para compor a mensalidade, as escolas consideram o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), responsável por medir a inflação oficial do país, e gastos feitos no ano vigente. Segundo o IBGE, o IPCA ultrapassa 10% no acumulado dos últimos 12 meses. Outros 2% devem ser contabilizados para repor gastos deste ano.
Embora as escolas tenham autonomia para cobrar a mensalidade que achar justa, é necessário seguir alguns critérios para que o preço não passe a ser abusivo. É importante ressaltar que o valor das parcelas só poderá ser reajustado uma vez a cada 12 meses.
O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp) lembra que a variação de reajuste dependerá da estrutura do colégio. Aqueles que utilizam ar condicionado durante o dia inteiro devem ter um reajuste maior do que esperado.
O Sieeesp orienta os pais a negociarem suas parcelas com as escolas. Segundo o sindicato, os colégios podem oferecer condições especiais e até pacotes para reduzir o valor das parcelas.
Fonte: economia.ig - 18/11/2021 e SOS Consumidor
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