Com extenso número de projetos em pauta, legislativo municipal terá temas polêmicos nos próximos meses
Assim como a Assembleia Legislativa, a Câmara de Porto Alegre não passou ilesa à redução das sessões imposta pela pandemia. Com a diminuição de sessões e no formato híbrido, projetos se acumulam e, muitos, terão de ser enfrentados até o início do recesso, em 16 de dezembro. Apenas da Prefeitura de Porto Alegre, segundo informou o prefeito Sebastião Melo (MDB), à coluna, são cerca de 50 propostas.
Entre elas, estão o pacote do Transporte Coletivo e o novo Plano Diretor, já com análise e atraso. Melo destacou que respeita o ritmo do Legislativo, mas que espera ver a pauta vencida, inclusive o texto do Plano Diretor, delicado e complexo, ainda neste ano. Vereadores, no entanto, inclusive da ampla base aliada do emedebista, não acreditam que uma proposta tão ampla e com impacto expressivo para a cidade possa ser vencida dentro de período regimental de trabalhos.
De acordo com o presidente da Câmara, Márcio Bins Ely (PDT), a partir da próxima semana, visando acelerar os trabalhos, serão realizadas sessões plenárias deliberativas às segundas, quartas e quintas-feiras. Bins Ely acredita que será possível vencer a lista de matérias represadas, que incluem, além dos textos de autoria da prefeitura, muitos de origem parlamentar. No caso de a pauta não ser vencida, deve ser chamada convocação extraordinária da Casa.
Em 2022, com a proximidade do calendário eleitoral, o cenário ficará bem mais complexo. A prefeitura e os vereadores têm consciência disto.
Correio do Povo
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