Confrontos na Reserva Indígena Nonoai provocaram uma morte e bloquearam estrada na região
A Força Nacional de Segurança Pública inicia nesta terça-feira, em Planalto, no Norte do Estado, o trabalho para evitar conflitos entre grupos de caingangues da Reserva Indígena Nonoai. Os integrantes da Força foram acomodados no Centro de Convivência do Idoso de Planalto, local desocupado em função da pandemia de Covid-19.
Nesta segunda, representantes da Força e da Brigada Militar se reuniram no gabinete do prefeito Cristiano Gnoatto para tratar da logística e do apoio do município ao efetivo, que deve permanecer na região até o final de dezembro. O chefe do Executivo salientou a preocupação da comunidade local com os constantes conflitos. As desavenças entre as lideranças indígenas iniciaram há dois meses, depois que um caingangue da Aldeia de Pinhalzinho, em Planalto, se autoproclamou cacique, a fim de comandar parte da Reserva Nonoai. O cacique oficial, da Aldeia de Bananeiras, reagiu à decisão.
Nos últimos dois meses, ocorreram vários confrontos, resultando na morte de um indígena e no bloqueio, por várias vezes, da ERS 324, que corta a reserva indígena. A rodovia estadual faz a ligação de Planalto a Nonoai e ao município de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. A Brigada Militar mantém um efetivo na área de conflito. A Polícia Federal e a Funai acompanham a situação.
Correio do Povo
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