O presidente Jair Bolsonaro foi ouvido na noite de quarta-feira (03) pela PF (Polícia Federal), em Brasília, no inquérito que apura suposta interferência política na corporação para blindar familiares e aliados de investigações.
Ao prestar depoimento, Bolsonaro cumpriu determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF (Supremo Tribunal Federal). O presidente disse que nunca teve intenção de interferir na PF ou obter informações privilegiadas.
Ele afirmou que trocou o então diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo, no ano passado, por “falta de interlocução”. A saída de Valeixo motivou o pedido de demissão do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, em maio do ano passado. Bolsonaro respondeu a todas as perguntas que foram feitas no depoimento.
O inquérito foi aberto após Moro apontar que o presidente o pressionava para substituir o diretor-geral da PF por um aliado e exigia acesso a relatórios sigilosos da corporação.
Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (04), a defesa do ex-ministro disse que foi surpreendida pelo fato de Bolsonaro ter sido ouvido no inquérito sem a presença dos advogados de Moro.
O Sul
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