Representação pede ao STF investigação por suposto crime de rachadinha no gabinete do ex-presidente do Senado
O Ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), será o relator da notícia-crime sobre as denúncias contra o senador Davi Alcolumbre (DEM-AM). A ação foi apresentada na segunda-feira, pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). A representação pede ao STF uma investigação sobre a suposta prática de rachadinha no gabinete do ex-presidente do Senado e atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que envolveria R$ 2 milhões.
Na denúncia, seis ex-funcionárias do gabinete de Alcolumbre afirmam que foram contratadas para cargos, mesmo sem capacitação técnica, com salários que variavam de R$ 4 mil a R$ 14 mil. Segundo elas, os valores não eram pagos integralmente e a maior parte deles era devolvida.
O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União), Lucas Rocha Furtado, pediu a abertura de uma investigação para apurar o caso. A representação sugere a "adoção de medidas mais drásticas, tal como a quebra de sigilo bancário e fiscal dos envolvidos".
Afastamento da presidência da CCJ
Na segunda-feira, a bancada do Podemos no Senado Federal emitiu uma nota defendendo o afastamento imediato de Alcolumbre da presidência da CCJ (Comissão de Contituição e Justiça).
Alcolumbre rejeitou as acusações. "Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, de que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem", ressaltou. Alcolumbre afirmou que tomará "as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos". Ele alegou que tem sido alvo de ataques.
R7 e Correio do Povo
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