Após uma versão exclusivamente virtual em 2020 por causa da pandemia de coronavírus, nesta sexta-feira (29) a Feira do Livro de Porto Alegre retorna à Praça da Alfândega, no Centro Histórico. A 67ª edição do evento terá uma programação intensa até o dia 15 de novembro, de forma híbrida, com atividades presenciais e on-line.
Com medidas de prevenção ao contágio pelo coronavírus a serem cumpridas por organizadores, livreiros, público e demais envolvidos, a Feira deste ano tem como tema “Para ler um novo mundo”. O patrono é o escritor, jornalista e professor Fabrício Carpinejar, 49 anos, anunciado em setembro.
De acordo com a Câmara Riograndense do Livro (CRL), responsável pela produção do evento, a edição de 2021 terá a volta das tradicionais bancas de editoras e livrarias, o estande de autógrafos e o espaço para contação de histórias.
Ao todo, 56 empreendimentos estarão presentes com bancas de livros, com dicas de leitura, descontos especiais e os sempre procurados “balaios” de saldos. Também estará de volta o Pavilhão de Autógrafos individuais, ao ar-livre, permitindo a realização de 360 sessões ao longo do evento.
Outra atração confirmada são 36 encontros no formato “live”, transmitidos de um estúdio improvisado no Memorial do Rio Grande do Sul (antigo prédio dos Correios). O horário é das 18h às 19h30min.
“Com protocolos de segurança, vamos conseguir realizar a feira”, ressalta o presidente da CRL, Isair Bottin Filho. “A praça será cercada para que tenhamos controle de entrada e saída de público, evitando aglomerações.”
Segundo a jornalista Lu Thomé, responsável pela curadoria da programação, a ideia é oportunizar uma Feira mais propositiva e que traga “um tom de mais felicidade, de confraternização e de retorno”.
Patrono faceiro
“É uma alegria gigantesca, é um sonho da minha vida, porque desde pequeno, ser patronato da Feira do Livro foi um exemplo de dedicação, de afeto e de carinho”, declarou Fabrício Carpinejar. Trata-se de um dos autores mais “pop” da atualidade.
Além da publicação de 47 livros, boa parte premiados e de grande sucesso popular (mais de 750 mil cópias vendidas), sua trajetória inclui crônicas em jornais, participações em programas de rádio e TV, experiências nos palcos interpretando seus próprios textos e como palestrante. O seu site é fabriciocarpinejar.com.br.
Com a escolha, já são dois patronos da Feira na família: em 2018, a função foi desempenhada pela poeta e também escritora Maria Capi, sua mãe, atualmente com 81 anos.
Fabrício, aliás, é também filho do poeta, ficcionista, tradutor e crítico literário Carlos Nejar, 82 anos, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). O “Carpinejar” é uma brincadeira com a fusão dos sobrenomes do casal.
O Sul
Nenhum comentário:
Postar um comentário