sábado, 30 de outubro de 2021

EUA autoriza vacina anticovid da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos

 Autorização da FDA ocorre após uma análise dos resultados dos testes clínicos conduzidos pela farmacêutica em milhares de crianças



Os Estados Unidos autorizaram, nesta sexta, a vacina anticovid da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos. A nova etapa na campanha de imunização tornará cerca 28 milhões de pessoas elegíveis para receber a vacina. A autorização de emergência da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) ocorre após uma análise cuidadosa dos resultados dos testes clínicos conduzidos pela Pfizer em milhares de crianças.

Nos testes clínicos, o fármaco apresentou uma eficácia de 90,7% na prevenção das formas sintomáticas da Covid-19 nessa faixa etária. "Como mãe e como médica, sei que os pais, os cuidadores, os professores e as crianças estavam esperando ansiosamente esta autorização", disse Janet Woodcock, diretora interina da FDA, em comunicado. "Vacinar as crianças pequenas contra a Covid-19 é mais um passo para o retorno à normalidade", acrescentou.

Antes que inicie a campanha de imunização dos pequenos, um comitê de especialistas dos Centros para Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) se reunirá na próxima semana para dar sua opinião e publicar suas recomendações, a última etapa do processo.

Dados divulgados pela farmacêutica apontam que doses do imunizante contra a Covid-19 para a faixa etária são seguras e apresentaram eficácia de quase 91% na prevenção de infecções sintomáticas. 

Sem efeitos graves

A Pfizer e a BioNTech anunciaram esta semana que o governo dos Estados Unidos comprou mais 50 milhões de doses como parte do projeto de imunização das crianças, que eventualmente incluirá menores de 5 anos de idade. A segurança da vacina foi estudada em mais de 3.000 crianças, e nenhum efeito colateral grave foi encontrado. Nessa faixa etária, a vacina será administrada em duas doses de 10 microgramas, com intervalo de três semanas. A dose é de 30 microgramas para os maiores.

Casos graves de covid são mais raros em crianças do que em adultos, mas não são inexistentes. De acordo com o CDC, houve 8.300 hospitalizações de crianças entre as idades de 5 e 11 anos desde o início da pandemia e 146 mortes. Entre os ricos de longo prazo está a síndrome inflamatória multissistêmica em crianças (MIS-C), uma complicação rara, mas grave, que afetou mais de cinco mil crianças de todas as idades e matou 46.

As autoridades de saúde continuarão monitorando os efeitos colaterais extremamente raros, como miocardite e pericardite (inflamação do coração e inflamação ao redor do coração). A empresa reiterou que não havia voluntários suficientes para poder detectá-los na fase de ensaios. Além de proteger a saúde das crianças, os epidemiologistas acreditam que a vacinação desse grupo ajudará a acabar com as interrupções na escola e em outras atividades.

O Ministério da Saúde do Brasil estuda incluir a aplicação de vacina contra a Covid-19 em crianças de cinco a 11 anos na campanha nacional de imunização de 2022. A possibilidade ganhou corpo após a Pfizer anunciar que vai enviar um pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para obter autorização para usar o imunizante da farmacêutica americana no grupo.

Sem aval da Anvisa, não é possível incluir as crianças no cronograma de vacinação, adiantou o ministro Marcelo Queiroga. "É necessário que haja registro na Anvisa. Não só para a população abaixo de 12 anos, mas para qualquer público", disse o ministro ao anunciar o planejamento de vacinação para 2022, em coletiva no início do mês.

Mesmo com a ressalva, a pasta trabalha com a previsão da incorporação do público, que deve demandar cerca de 70 milhões de doses a mais. No entanto, a dosagem aplicada durante o estudo feito pela Pfizer na faixa etária anos corresponde a um terço da usada no público acima dessa faixa, o que, a priori, demandaria menos ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para vacinar o grupo. 

AFP, R7 e Correio do Povo


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