domingo, 31 de outubro de 2021

Três manifestantes morrem e mais de 100 ficam feridos em protestos contra golpe no Sudão

 Golpe enterrou as esperanças de eleições livres no final de 2023



Milhares de sudaneses protestaram neste sábado (30) para exigir o retorno ao caminho democrático após o golpe de Estado realizado na segunda-feira (25) pelo general Abdel Fattah al-Burhan. Pelo menos três pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas nos atos.

Com esses novos óbitos, o balanço da repressão desde segunda-feira, quando começaram as manifestações, chega a 12 vítimas fatais. Além disso, mais de 300 pessoas ficaram feridas. A ONU e os Estados Unidos já haviam alertado contra o uso da força e da violência para reprimir os manifestantes.

Na capital Cartum e em outras cidades do país, os protestos foram marcados por palavras de ordem contra o Exército. "Queremos um regime civil e não vamos aceitar a divisão do poder com os militares, tem que ser 100% civil", disse à AFP Hashem al-Tayeb, um manifestante no sul de Cartum.

A resposta do Exército será observada por todo o mundo, alertou uma autoridade dos Estados Unidos. "Será um verdadeiro teste das intenções dos militares", disse ele, alertando contra um surto de violência.

Apesar dos mortos e feridos pela repressão militar desde o golpe, o risco de um novo banho de sangue neste país dizimado por conflitos não abala a determinação dos manifestantes, garante à AFP o militante pró-democracia Tahani Abbas. "Os militares não vão nos governar", afirma. E a prometida "manifestação de um milhão" é apenas "um primeiro passo".

Em um país governado quase sem interrupção pelos militares em seus 65 anos de independência, a rua decidiu enfrentar o general Burhan. Na segunda-feira, ele dissolveu as instituições do governo de transição e prendeu a maioria dos líderes civis.

O principal lema dos opositores é: "não há como voltar atrás", após a revolta que derrubou o ditador Omar al-Bashir em 2019, um general que chegou ao poder com outro golpe há 30 anos, ao preço de seis meses de mobilização e mais de 250 mortos.

Desde segunda-feira, muitos sudaneses declararam "desobediência civil" e estão se protegendo em barricadas. Eles enfrentam balas reais ou de borracha e gás lacrimogêneo disparado por forças de segurança que mataram pelo menos nove, provavelmente mais, de acordo com uma associação médica.

O manifestante Abbas diz que sua "única arma é o pacifismo". "Não temos mais medo", garante.

Jibril Ibrahim, ministro das Finanças que havia apoiado um protesto pró-Exército antes do golpe, alertou que "destruir propriedade pública não é uma manifestação pacífica", em uma mensagem no Twitter, sugerindo que as forças da ordem podem atirar novamente contra os manifestantes. "Os golpistas tentam realizar atos de sabotagem para encontrar um pretexto para desencadear a violência", acusou, por sua vez, o porta-voz do governo deposto no Facebook.

Mas desta vez "os líderes militares não devem se enganar: o mundo está olhando e não vai tolerar mais sangue", advertiu a Anistia Internacional.

Neste sábado, o emissário britânico Robert Fairweather pediu às forças de segurança sudanesas "respeito à liberdade e ao direito de expressão". O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, instou "moderação e a não causar mais vítimas".

Sanções internacionais

O golpe enterrou as esperanças de eleições livres no final de 2023. Quase todos os líderes civis que faziam parte das agora dissolvidas instituições de transição junto com os militares ainda estão detidos ou em prisão domiciliar.

Muitas instituições públicas anunciaram que se juntariam à "desobediência civil", que transformou Cartum em uma cidade morta por cinco dias. Nove dias atrás, dezenas de milhares de sudaneses saíram em passeata gritando "fora Burhan", uma manifestação que provavelmente precipitou o movimento do Exército.

Os militantes querem encher ainda mais as ruas desta vez, embora muitos deles tenham sido presos. Especialistas observam que, graças à experiência de 2019, o movimento pró-democracia está mais bem organizado. Além disso, contam com o apoio de uma comunidade internacional que multiplicou as sanções contra os generais.

Os Estados Unidos e o Banco Mundial suspenderam sua ajuda, vital para um país atolado em inflação galopante e pobreza endêmica. A União Africana suspendeu o Sudão e o Conselho de Segurança da ONU exige o retorno dos civis ao poder. "Em 30 de outubro, vamos recuperar as conquistas da revolução", garante à AFP Abdeljalil al-Bacha, que protesta em Omdurman.

AFP e Correio do Povo


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Meta é a aposta do Facebook para se salvar

 Mark Zuckerberg diz que o novo nome demonstra o compromisso da empresa com a construção do "metaverso"



Ao mudar o nome para Meta, o chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, tenta desviar a atenção dos escândalos, mas também faz uma aposta gigantesca, a do metaverso, à qual vai dedicar dezenas de bilhões de dólares sem ter certeza de sua lucratividade. Após o anúncio de quinta-feira, muitos brincaram ou criticaram o que consideram uma medida para distrair o público dos escândalos recentes no Facebook.

Para Zuckerberg, o novo nome demonstra o compromisso da empresa com a construção do "metaverso", uma versão em realidade virtual da internet que busca interações online, como bater um papo com amigos ou assistir a um show. "Isso significa que o metaverso não é um projeto acessório", estima Colin Sebastian, analista da Baird, para quem "a empresa está totalmente comprometida com o desenvolvimento da próxima plataforma digital, sucessora da internet móvel".

Zuckerberg "está fazendo um movimento para controlar o futuro da internet", acrescenta Evan Greer, da ONG Fight for the Future. O Facebook anunciou que planeja contratar 10.000 pessoas nos próximos cinco anos na Europa para seu projeto de metaverso.

Na segunda-feira, durante a apresentação dos resultados do grupo, Zuckerberg estimou que os recursos destinados ao Facebook Reality Labs, ponta de lança do metaverso, amputariam o lucro do grupo em cerca de 10 bilhões de dólares este ano. "E planejo que esse investimento cresça a cada ano no futuro", revelou o cofundador da rede social.

Uma quantia de dinheiro que a empresa sentirá falta, pois antes de transformar o metaverso em realidade tangível, deverá continuar a rentabilizar o seu modelo atual, baseado na publicidade.

Documentos internos vazados pela ex-funcionária Frances Haugen mostram que o grupo de Menlo Park (Califórnia) se preocupa em não atrair o interesse de jovens usuários, não só no Facebook, tendência há tempos, mas também no Instagram.

Além disso, a recente atualização do sistema operacional do iPhone - que permite aos usuários bloquear o rastreamento de dados - perturbou seu relacionamento com os anunciantes, que agora não têm visibilidade suficiente sobre a eficácia de suas campanhas publicitárias. Mas deixar de lado a Apple e todos os intermediários ao propor um ecossistema autossuficiente também é uma das principais apostas do projeto metaverso, explica Audrey Schomer, analista do gabinete eMarketer.

Zuckerberg insistiu muito na necessidade de interoperabilidade (facilidade de transferência entre universos virtuais): convidou atores externos para se juntarem à aventura, enquanto continuou se posicionando como o criador e referência de um sistema universal como a App Store da Apple, o motor de busca Google ou mesmo a internet como um todo.

Importância

A criação do Meta é diferente a da Alphabet, que se tornou controladora do Google em 2015, já que esta não representou uma mudança de paradigma. E, para Sebastian, "não é um 'momento iPhone'", referindo-se ao lançamento da marca Apple, que mais tarde se tornou seu carro-chefe.

O então CEO da Apple, Steve Jobs, tinha um produto disponível para apresentar, o que não é o caso de Zuckerberg, destaca o analista. Mas Sebastian vê o lançamento do Cambria, o novo capacete de realidade virtual do Facebook/Meta previsto para o próximo ano, como "uma fase crucial para os produtos VR (realidade virtual) e AR (realidade aumentada)".

No entanto, a popularidade cada vez menor dos VR e AR levanta a questão do apelo de um universo paralelo. "Hoje, a realidade virtual ameaça estagnar completamente e se tornar nada mais do que uma pequena parte do universo para os fãs de videogame", disse o especialista em tecnologia Benedict Evans em seu blog.

Para Schomer, grande parte desse fracasso se deve ao preço dos aparelhos de realidade virtual, mas também ao fato de que "não há conteúdo atraente disponível o suficiente". Para acelerar a penetração desses aparelhos, Zuckerberg quer vendê-los "a preço de custo ou subsidiá-los", ou seja, vendê-los com prejuízo ou doá-los, embora avise: "Devemos cuidar para não perder muito dinheiro desta forma".

Os anúncios feitos por Zuckerberg desde segunda-feira não preocupam os analistas por enquanto, que, com poucas exceções, continuam aconselhando a compra ou a manutenção de ações do Facebook. "O caminho do Facebook para o metaverso é relativamente claro", afirma Eric Seufert, analista do site Mobile Deb Memo, no Twitter.

Segundo ele, o grupo está entrando "no caminho do inevitável", que fará "da empresa a mais importante na vida da maioria das pessoas nos próximos 20 ou 30 anos".


AFP e Correio do Povo


Governo do RS publica decreto e anuncia volta obrigatória às aulas presencias em 8 de novembro

Camisa Polo Colcci Masculina

 


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Moraes dá 48 horas para CPI explicar quebras de sigilo contra Bolsonaro

 Comissão aprovou requerimento que dava acesso a dados sobre redes sociais do presidente e AGU recorreu ao STF


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu um prazo de 48 horas para que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado explique quebras de sigilo aprovadas pelo colegiado contra o presidente Jair Bolsonaro.

No último dia 26, mesma data em que foi aprovado o relatório final da CPI que pediu o indiciamento de Bolsonaro, a comissão aprovou um requerimento que tratava das quebras de sigilo de dados relativos às redes sociais do presidente da República.

O documento solicitava as quebras dos sigilos do conjunto dos dados de Bolsonaro no Facebook, Twitter e Google, plataforma responsável pelo YouTube, e foi uma demanda do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Na CPI, ele argumentou que o presidente da República segue uma “política de desinformação” e citou uma live em que Bolsonaro fez associações falsas entre a vacina contra a Covid-19 e a Aids. Segundo órgãos como Associação Médica Brasileira, Sociedade Brasileira de Infectologia e Sociedade Paulista de Infectologia, não há qualquer correlação entre tomar a vacina e estar mais propenso ao contrair o HIV. 

O mesmo requerimento pedia que esses dados fossem enviados à Procuradoria-Geral da União (PGR), encarregada de investigar as informações fornecidas pela CPI, e que Bolsonaro tivesse seu acesso suspenso às contas nessas redes sociais. 

No dia seguinte (27), porém, a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com um mandado de segurança no STF questionando a legalidade da quebra de sigilo e tentando, preventivamente, evitar que Bolsonaro tivesse seu acesso suspenso às redes. 

O ministro Alexandre de Moraes agora dá seguimento ao processo. Ele pede que a CPI se manifeste em 48 horas sobre as razões que a motivaram aprovar a quebra de sigilo das redes do presidente da República. 

"Trata-se de mandado de segurança interposto contra ato da “CPI da Pandemia”, que determinou a transferência do sigilo telemático de Jair Messias Bolsonaro, entre outras providências. O autor requer a concessão de liminar, inaudita altera para, para suspensão imediata da referida medida constritiva aprovada pela CPI, em 26/10/2021. Para análise da medida liminar, solicite-se informações à autoridade impetrada, em 48 (quarenta e oito) horas", traz o despacho de Moraes.


R7 e Correio do Povo


Polícia Civil investiga relatos de abuso de crianças em condomínio de Canoas


Fiocruz espera receber três lotes de IFA neste domingo


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Tedros reforça no G20 apelo da OMS por melhor distribuição de vacinas contra Covid-19


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Centenas de defensores do clima se reúnem em Glasgow na véspera da COP26


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DNIT divulga rotas alternativas após interdição da Ponte do Fandango, na BR 153

 Estrutura, inoperante desde a noite da sexta, ainda passa por avaliação



O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) divulgou, neste sábado, três rotas alternativas para os motoristas que costumam usar a Ponte do Fandango, localizada no trecho da BR 153 que passa por Cachoeira do Sul. A estrutura foi interditada na noite de ontem, e ainda passa por avaliação de técnicos da autarquia. 

Informações preliminares dão conta de que a travessia apresentou rachaduras em uma das estruturas de concreto que dão acesso ao vão principal, feito em metal. As fissuras foram percebidas por usuários, e reportadas às autoridades do setor rodoviário. Até o momento, a interdição é considerada preventiva.

Rotas alternativas

Porto Alegre – Cachoeira do Sul
Pela BR 290/RS ir até a BR 471/RS, em Rio Pardo, depois em Santa Cruz do Sul seguir pela RST 287 até Novo Cabrais a BR 153/RS.

Cachoeira do Sul – Fronteira Oeste
Sair pela BR 153/RS, seguir até RST 287 em Novo Cabrais e em Santa Maria pegar a BR 158/RS e retornar à BR 290/RS em Rosário do Sul.

Cachoeira do Sul – Porto de Rio Grande
Quem sai de Cachoeira do Sul e vai para o Porto de Rio Grande deve ir até Santa Maria e pegar a BR 392/RS. 

Rádio Guaíba e Correio do Povo


Brasil registra 232 mortes e 10.693 novos casos em 24h


Governo obtém liminar contra paralisações de caminhoneiros no RS, SC e PR

 Pedidos foram feitos pela Advocacia Geral da União



O governo federal conseguiu ao menos parcialmente liminares judiciais que proíbem eventuais bloqueios da greve dos caminhoneiros, marcada para a segunda-feira, 1º de novembro, nas rodovias federais de Santa Catarina, de partes do Paraná e das estradas federais que interligam a refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas, no Rio Grande do Sul. Os pedidos foram feitos pela Advocacia Geral da União (AGU).

O Tribunal de Justiça de São Paulo também deferiu liminar, solicitada pela CCR Nova Dutra, proibindo o estacionamento no acostamento da rodovia Presidente Dutra e o seu bloqueio pela categoria.

A Justiça Federal do Paraná proibiu, em outra decisão, o bloqueio dos trechos da rodovia BR-116 do Paraná e Santa Catarina sob a responsabilidade da concessionária Autopista Planalto Sul, autora do pedido.

As liminares solicitadas pela AGU têm como réus as entidades de caminhoneiros que organizam a paralisação: Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL). Os pedidos judiciais das concessionárias de rodovias citam apenas "pessoas incertas e não conhecidas".

No Paraná, o juiz federal substituto de plantão Ricardo Cimonetti de Lorenzi Cancelier, atendendo ao pedido da União, determinou multa de R$ 100 milhões à entidade que obstruir ou dificultar a passagem em rodovias federais de Curitiba e outros 28 municípios. O magistrado determinou ainda multa de R$ 2 mil por pessoa na manifestação por hora e autorizou as forças policiais a usar medidas "necessárias, proporcionais e suficientes" ao resguardo da ordem e a solicitar dados pessoais, como CPF, RG, idade, profissão e residência, dos participantes.

Na rodovia Dutra, a juíza Flávia Martins de Carvalho proibiu o estacionamento de veículos destinados à manifestação de caminhoneiros ou a outros protestos organizados por centrais sindicais, órgãos de classe ou movimentos sociais, por toda extensão do trecho sob concessão da CCR, de São Paulo ao Rio de Janeiro, sob multa de R$ 300 mil por dia de descumprimento. A magistrada determinou ainda o distanciamento mínimo de 500 metros de participantes da manifestação das praças de pedágio e que o comando da Polícia Rodoviária Federal seja oficiado para ajudar no cumprimento das medidas.

No Rio Grande do Sul, o juiz federal Ricardo Humberto Silva Borne determinou a "imediata desocupação das rodovias federais ou outros bens da União" que interligam a refinaria Alberto Pasqualini. O magistrado estabeleceu multa de R$ 10 mil por pessoa que participe da manifestação e de R$ 100 mil por entidade caso haja bloqueio das vias.

O juiz federal Ivori Luis da Silva Scheffer determinou multa de R$ 5 mil por pessoa e de R$ 100 mil por entidade que organize ou apoie manifestação que bloqueie o trânsito de veículos e pessoas em rodovias federais de Santa Catarina, além de ter autorizado a desobstrução das estradas "com uso de força policial nos limites legais."

A liminar obtida pela Autopista Planalto Sul, concessionária dos trechos da BR-116 no Paraná e em Santa Catarina, determina que qualquer manifestante que pretenda interditar rodovias seja identificado e intimado a se abster, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.

A juíza federal Vera Lúcia Feil Ponciano determinou também o envio de ofícios à Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar para cumprimento das medidas.

As liminares se somam a outras já conquistadas pelo governo federal em Goiás e no Porto de Santos. Em Pernambuco, o juiz federal Allan Endry Veras da Silva negou pedidos de liminar da AGU para determinar multas e autorizar o recolhimento de dados pessoais de manifestantes no Estado.

Procurado, o CNTRC não respondeu às tentativas de contato da reportagem. 

Agência Estado e Correio do Povo

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Clima descontraído entre Bolsonaro e Merkel marca jantar do G20

 Presidente do Brasil e primeira-ministra alemã falaram sobre a proteção ambiental da Amazônia, mas também sobre o 7 a 1



O sábado de reuniões da cúpula do G20 terminou de maneira descontraída, em Roma, na Itália. O presidente Jair Bolsonaro e a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, falaram sobre a proteção ambiental da Amazônia, mas também sobre o 7 a 1 na semifinal da Copa do Mundo de 2014.

Bolsonaro estava andando de costas quando inclusive chegou a pisar no pé de Merkel. Os dois brincaram imediatamente com o ocorrido e, logo depois, sentaram lado a lado para um jantar oferecido no palácio que é a sede do governo italiano. Antes, os líderes mundiais haviam participado também de um evento cultural em Roma.

Joe Biden (presidente dos Estados Unidos), Boris Johson (primeiro-ministro do Reino Unido) e Emmanuel Macron (presidente da França) também estiveram nos eventos organizados na capital italiana.

Neste domingo, Bolsonaro participa de uma nova rodada de encontros com líderes mundiais e das demais reuniões de cúpula do G20.

R7 e Correio do Povo

Pedras Altas decreta luto oficial após assassinato do presidente da Câmara Municipal

 Davi Morais Oliveira, de 62 anos, foi morto a tiros na noite da sexta



A cidade de Pedras Altas, localizada na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, decretou luto oficial após o assassinato do presidente da Câmara de Vereadores, Davi Morais Oliveira, de 62 anos. A morte foi confirmada na noite dessa sexta-feira (29) pela prefeitura do município, que tem menos de 2 mil habitantes.

O parlamentar, filiado ao Progressistas, estava em seu terceiro mandato. Ele foi morto a tiros, em sua própria casa, e o autor dos disparos tirou a própria vida após o assassinato. As circunstâncias do crime ainda não foram esclarecidas pela Polícia Civil e pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP).

Em nota, a prefeitura de Pedras Altas destacou que a cidade “perde um grande homem público, incentivador do desenvolvimento de sua comunidade, assim como a região perde um cidadão que sempre tinha palavras de incentivo”. A presidência da Câmara de Vereadores ficará com a vice, Maria Eliana Azevedo (PT).

Rádio Guaíba e Correio do Povo

Líderes do G20 aprovam imposto global sobre lucros das multinacionais

 Reforma deve permitir que 136 países gerem cerca de 150 bilhões de dólares de renda adicional por ano



Os líderes do G20 confirmaram, neste sábado, o acordo histórico sobre uma reforma internacional que visa acabar com os paraísos fiscais com a introdução de um imposto global de 15% sobre os lucros das multinacionais. Em comunicado, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse que a medida "poderia acabar com a prejudicial corrida dos impostos corporativos".

A aprovação era dada como certa depois que 136 países deram seu aval no início de outubro ao pacto negociado sob mediação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O acordo será oficializado na declaração final do G20 marcada para domingo.

A reforma deve permitir que esses 136 países, que representam 90% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, gerem cerca de 150 bilhões de dólares de renda adicional por ano graças a esse imposto mínimo. Cada nação deve agora legislar sobre a sua introdução em seus mercados nacionais a partir de 2023.

A medida está estruturada em dois pilares. Um deles é a alíquota mínima de 15% para empresas com faturamento superior a 750 milhões de euros por ano (867 milhões de dólares). O outro pilar visa garantir que os rendimentos pagos pelas grandes empresas cheguem aos países onde lucram e não onde têm sua sede, o que limitaria as polêmicas práticas de otimização fiscal.

A medida será aplicada às multinacionais cujo volume de negócios global seja superior a 20 bilhões de euros (cerca de 23 bilhões de dólares) e cuja rentabilidade seja superior a 10%.

AFP e Correio do Povo

Estado cliente - História virtual

 


Um Estado cliente é um estado que é econômica, política ou militarmente subordinado a um outro estado mais poderoso nos assuntos internacionais.[1][2] Tipos de estados clientes incluem: Estado satéliteEstado associadoEstado fantocheneocolôniaprotetoradoEstado vassalo e Estado tributário.

Estados clientes na Antiguidade

Pérsia, Grécia e Roma


Estados antigos como a Pérsia e as cidades-estados gregas criariam Estados clientes ao fazer os líderes do Estado subordinado. Um dos utilizadores mais prolíficos de Estados clientes foi Roma republicana[3][4] (por exemplo, Demétrio de Faros), que ao invés de conquistar e depois absorver em um império, escolheu fazer Estados clientes fora daqueles que derrotava, uma política que foi continuada até o primeiro século antes de Cristo, quando se tornou Império Romano. O uso de Estados clientes continuou durante a Idade Média no momento em que o sistema feudal começou a tomar conta.

Sob o Império Mongol


No século XIII, a Coreia foi invadida pelo poderoso Império Mongol. Depois do tratado em 1260 e invasão de 1270Goryeo se tornou uma dependência da dinastia Yuan.

Império Otomano


Séculos XIX e XX

Estados clientes da França


Durante a Revolução Francesa e era napoleônica, a França conquistou a maior parte da Europa ocidental e estabeleceu diversos estados clientes. No início, durante as guerras revolucionárias francesas esses estados foram erigidos como repúblicas (as chamadas "Républiques soeurs" ou "repúblicas irmãs"). Foram criadas na Itália (República Cisalpina no norte da ItáliaRepública Partenopéia no sul da Itália), Suíça, Bélgica e Holanda como uma república e uma monarquia.

Durante o Primeiro Império Francês, enquanto Napoleão e o exército francês conquistavam a Europa, tais estados foram alterados, e vários novos estados foram formados. As repúblicas italianas foram transformadas no Reino da Itália sob o domínio direto de Napoleão no norte e o Reino de Nápoles, no sul, sob o governo de José Bonaparte e mais tarde sob o governo do Marechal do Império Joachim Murat.

A margem ocidental do rio Reno foi anexada e foi parte do Império Francês. Vários estados alemães, que compunham a Confederação do Reno, eram estados clientes do império francês, incluindo o Reino da Vestfália, que foi controlado por Jerônimo Bonaparte.

Espanha, também, foi um reino cliente, após a invasão francesa da Península Ibérica, como foi a Polônia, em seguida, Ducado de Varsóvia.

Império Britânico


No Império Britânico, os Estados principescos indianos eram tecnicamente independentes (e receberam tecnicamente a sua independência em separado em 1947, embora o nizã de Hiderabade não mantivesse a sua independência da Índia). A independência egípcia em 1922 tecnicamente terminou um protetorado britânico no EgitoSudão e Egito continuaram a ser governados como Sudão Anglo-Egípcio até a independência do Sudão em 1956; a Grã-Bretanha também teve interesses no Egito até a Crise de Suez terminar. O Iraque foi feito um reino em 1932. Em cada caso, a realidade econômica e militar não significava independência total, mas um estado onde os governantes locais eram clientes britânicos. Da mesma forma, na África (por exemplo, no Norte da Nigéria sob Lord Lugard) e em Malaia com o Estados Federados Malaios e o Estados Malaios Não-Federados; na política de indirect rule.

Alemanha nazista


Depois que a França foi derrotada na Batalha de França, a França de Vichy foi estabelecida como uma Estado cliente da Alemanha nazista, que permaneceu como tal até sua libertação em 1944. A República Eslovaca também serviu sob Alemanha durante o mesmo período.

Estados Unidos


Depois de 1945, o termo foi aplicado frequentemente aos países governados por ditaduras apoiadas abertamente pelos Estados Unidos ou pela União Soviética. Durante a Guerra Fria, muitos países latino-americanos, como GuatemalaEl SalvadorNicarágua até 1979Cuba até 1959, e o Chile sob o regime do general Augusto Pinochet foram vistos como estados clientes dos Estados Unidos, já que o governo dos Estados Unidos teve uma influência significativa sobre as políticas dessas ditaduras. O termo era igualmente aplicável aos outros regimes autoritários com laços estreitos com os Estados Unidos durante a Guerra Fria, mais apropriadamente chamado de proxy states dos Estados Unidos, como o Vietnã do SulIrã até 1979, o Camboja sob o regime de Lon NolFilipinas e Arábia Saudita. Um exemplo de caso da construção de um Estado cliente são as relações entre os Estados Unidos e o Irã sob o .[5]

Os Estados Unidos também fornecem apoio político e militar significativo para os pequenos, mas estratégicos, estados: IsraelRepública da China (Taiwan), Coreia do SulColômbia e Bahrein são bons exemplos.[6]

União Soviética


Depois de 1945, o termo foi aplicado frequentemente aos países governados por ditaduras apoiadas abertamente pelos Estados Unidos ou pela União Soviética. Durante a Guerra Fria, muitos países latino-americanos, como GuatemalaEl SalvadorNicarágua até 1979Cuba até 1959, e o Chile sob o regime do general Augusto Pinochet foram vistos como estados clientes dos Estados Unidos, já que o governo dos Estados Unidos teve uma influência significativa sobre as políticas dessas ditaduras. O termo era igualmente aplicável aos outros regimes autoritários com laços estreitos com os Estados Unidos durante a Guerra Fria, mais apropriadamente chamado de proxy states dos Estados Unidos, como o Vietnã do SulIrã até 1979, o Camboja sob o regime de Lon NolFilipinas e Arábia Saudita. Um exemplo de caso da construção de um Estado cliente são as relações entre os Estados Unidos e o Irã sob o .[5]

Os Estados Unidos também fornecem apoio político e militar significativo para os pequenos, mas estratégicos, estados: IsraelRepública da China (Taiwan), Coreia do SulColômbia e Bahrein são bons exemplos.[6]

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Wikipédia


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BANRISUL



Juventude e Bahia empatam sem gols e continuam ameaçados pelo rebaixamento no Brasileirão

 Grande protagonista da partida foi o VAR, acionado por duas vezes antes dos 15 minutos de jogo



No confronto direto contra o rebaixamento, ninguém se deu bem e se afastou da zona de rebaixamento. Na noite deste sábado, Juventude e Bahia empataram sem gols, no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS) em duelo válido pela 29ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.

O VAR foi o protagonista da partida no primeiro tempo, quando foi acionado por duas vezes antes dos 15 minutos de jogo, uma para cada lado, para marcação de suposto pênalti. O árbitro Paulo Roberto Alves Junior invalidou os dois lances.

O resultado é ruim para os dois lados. O Juventude completa sete partidas sem vitória e permanece na zona de rebaixamento, com 30 pontos na 17ª posição. O Bahia tem três pontos a mais (33), na 15ª colocação e segue encostado no Z4. Apesar da péssima colocação, o time baiano está invicto há seis jogos sob o comando de Guto Ferreira, com duas vitórias e quatro empates.

O primeiro tempo teve o VAR como protagonista. Logo no primeiro minuto, o árbitro Paulo Roberto Alves Junior assinalou pênalti para o Juventude em toque de mão de Renan Guedes. Após consultar o VAR, o lance foi invalidado.

Aos 15, nova consulta ao VAR em chute de Ronaldo, sem goleiro, que desviou em Vitor Mendes. A reclamação era de um toque de mão do defensor do Juventude. Após a consulta, o árbitro assinalou escanteio.

No primeiro tempo, o jogo se concentrou todo no campo de ataque do Juventude, que pressionava a saída de bola do Bahia, que jogava só no seu campo de defesa e apostava nos contra-ataques. Embora com mais posse de bola e a pressão constante, as jogadas mais perigosas de gol foram do Bahia. Além do lance de Ronaldo, no final do primeiro tempo, Raí Nascimento acertou o travessão de Marcelo Carné no final, aos 41 minutos.

O Juventude pressionou o Bahia desde o início do segundo tempo, mas tinha dificuldade em penetrar na área do time baiano. Assim, resolveu arriscar de fora da área. Aos 13, Ricardo Bueno chutou de longe, a bola quicou no gramado e quase entrou.

Aos 25, Wescley arriscou da entrada da área pela direita, a bola bate no travessão na linha e sai. No rebote, Ricardo Bueno desperdiçou para o o time gaúcho.

O Juventude tentou o gol da vitória abusando de bolas alçadas na área, mas no final quase sofreu o gol. Aos 44, em cobrança de falta, Gilberto levou perigo ao gol do time da casa.

Na próxima rodada, a partida do Juventude contra o Atlético-GO, fora de casa, pela 30ª rodada do Brasileirão, foi adiada. O jogo que seria realizado no dia 8 passou para 23 de novembro. Com isso, O time gaúcho volta a jogar somente dia 10 contra o Internacional, em casa, pela 31ª rodada. O Bahia vai receber o São Paulo, no domingo, dia 7 de novembro.

Ficha técnica

Juventude 0 X 0 Bahia

Juventude - Marcelo Carné; Michel Macedo, Vitor Mendes, Rafael Forster e William Matheus; Dawhan, Jadson (Chico) e Guilherme Castilho (Wagner); Sorriso (Fernando Pacheco), Capixaba (Wescley) e Ricardo Bueno. Técnico: Jair Ventura.

Bahia - Danilo Fernandes; Renan Guedes, Conti, Luiz Otávio e Juninho Capixaba; Jonas (Raniele), Patrick e Daniel (Gilberto); Ronaldo (Isnaldo), Raí Nascimento (Maycon Douglas) e Rodallega (Rodriguinho). Técnico: Guto Ferreira.

Árbitro - Paulo Roberto Alves Junior (PR).

Cartões amarelos - Fernando Pacheco, Vitor Mendes e Gilberto.

Renda - R$ 12.440,00.

Público - 3.738 total.

Local - Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS).

Agência Estado e Correio do Povo