quarta-feira, 29 de setembro de 2021

OS COMBUSTÍVEIS E AS REFORMAS - Gilberto Simões Pires

 CONVIVÊNCIA COM AUMENTO DOS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS

Mais do que sabido, e mais do que nunca neste complicado ano de 2021, os habitantes do mundo todo se viram obrigados a conviver com aumentos sucessivos dos preços dos combustíveis. A razão, ou CAUSA principal deste constante encarecimento, está na elevação da cotação do BARRIL DE PETRÓLEO. Esta commodity que é negociada de forma totalmente transparente no mercado internacional, vem gerando um impacto inflacionário PLANETÁRIO.


DUAS VARIÁVEIS

Como a cotação do BARRIL DE PETRÓLEO, assim como das demais -commodities- se expressa em DÓLARES AMERICANOS, a formação dos preços dos PRODUTOS REFINADOS, independente da produtividade e competitividade de cada unidade produtora, resulta, basicamente, de DUAS VARIÁVEIS: 1- cotação do BARRIL DE PETRÓELO; e, 2- cotação do DÓLAR em frente às moedas de cada país, quer seja ele produtor ou importador.


CASO BRASIL

Partindo do pressuposto que esta importante questão esteja plenamente entendida, vejam, por exemplo, o que acontece, especificamente, no nosso empobrecido Brasil. Observem que enquanto o BARRIL DE PETRÓLEO tem preço -internacional-, o DÓLAR tem preço -local- , pois define a quantidade de REAIS que, a cada momento, são necessários para pagar pela MOEDA NORTE AMERICANA. Isto significa que a cada DESVALORIZAÇÃO DO REAL frente ao DÓLAR (e não ao contrário), o -FATOR CÂMBIO- se faz presente, imediatamente, na formação dos preços dos derivados do PETRÓLEO (gasolina, diesel, gás, querosene, etc...). 


DOUTRINAÇÃO

Ora, o povo brasileiro em geral, pelo efeito doutrinação, e muito também por influência de MÍDIA SUJA, continua fortemente convencido de que PREÇO DE PRODUTOS E SERVIÇOS é algo que deve ser definido pelo ESTADO e não pelo MERCADO. Assim, toda vez que as REFINARIAS se veem obrigadas a aumentar os preços dos derivados, o povo em geral exige a destruidora INTERFERÊNCIA DO GOVERNO. Mal sabe que INTERVENÇÃO é o passo certo para a FALTA e/ou uma OFERTA REDUZIDA DE PRODUTOS, o que torna ainda mais caro os preços das mercadorias disputadas no mercado.


OS REAIS VILÕES

Mais: o equívoco brutal se multiplica quando, a cada aumento dos preços dos combustíveis a mídia aponta o dedo para o presidente da República, como se fosse o responsável, e deixa livre os maiores vilões, -os governadores dos Estados- que impõem alíquotas absurdas e criminosas de ICMS sobre os preços praticados nos postos de abastecimento.


ICMS E REFORMAS

Pois, a título de colaboração, admitindo que o fator câmbio influi diretamente no preço dos combustíveis, assim como em todos os produtos cotados em dólar, esta questão poderia ser melhor equacionada caso o PODER LEGISLATIVO resolvesse aprovar as boas e efetivas REFORMAS que o Brasil precisa. Isto seria notório para uma colossal atração de investimentos, que por sua vez  aumentaria a OFERTA DE DÓLARES, o que provocaria uma VALORIZAÇÃO DO REAL. De novo: os combustíveis ficariam mais em conta para os consumidores, caso 1- os governadores reduzissem substancialmente as alíquotas de ICMS; e, 2- os deputados e senadores aprovassem boas e corretas REFORMAS que estão empilhadas nos porões do Congresso. Simples assim.


TEXTO DE GABRIEL PENA DE MORAES

A HERANÇA DO IMPÉRIO E SUA INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO DO BRASIL REPUBLICANO


Este trabalho pretende, de uma forma despretensiosa e por um autodidata em história, identificar as influências políticas e culturais da Coroa Portuguesa na formação do Brasil a partir da declaração de independência, em 1822. A partir de um ensaio que escrevi, intitulado O PODER LOCAL, onde procuro demonstrar que os poderes locais são as células que compõem as sociedades em todos os tempos, apresento um capítulo dedicado ao Poder Local no Brasil. No decorrer século XIX foi implantada a divisão político-administrativa que atualmente vigora, com as alterações efetuadas no século XX relativas às transformações de territórios em estados, a criação dos estados de Mato Grosso do Sul e Tocantins, bem como, a mudança do Distrito Federal para Brasília. O fator que se destaca nesta quadra da história brasileira é um sistema econômico baseado na escravidão, mais adequadamente: um sistema econômico amparado num regime escravagista. - Leia mais aqui: https://we.tl/t-jQiwXQv3p7


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